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Fórum Educacional discute a educação do futuro

Projeto proposto pelo Fórum Educacional propõe otimizações do ponto de vista operacional e necessárias adequações para a excelência da formação acadêmica

às 20h07
O conferencista responde aos questionamentos dos docentes
O conferencista responde aos questionamentos dos docentes
A professora Paloma apresenta o projeto e ressalta a importância da realização coletiva
Os professores José Pacheco, Paloma Modesto e Ronaldo Linhares
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Idealizado pela Superintendência Acadêmica do Grupo Tiradentes por meio da Diretoria de Planejamento e Qualidade Acadêmica, o Fórum Educacional realiza sua primeira edição abrangendo as unidades do Grupo Tiradentes. O evento congrega docentes de todas as áreas nas modalidades presencial e EAD, buscando consolidar os objetivos institucionais de sempre perseguir e efetivar alternativas de ensino que qualifiquem continuamente metodologias educacionais inovadoras.

Os temas tratados são palpitantes e contemporâneos, além de mobilizar personalidades do setor educacional brasileiro e internacional, representam grandes desafios para os educadores. Buscam desenvolver formação continuada do corpo docente e de gestores educacionais, com a finalidade de instituir e reforçar práticas acadêmicas que promovam o protagonismo dos estudantes no desenvolvimento de suas competências.

O programa de execução do projeto foi apresentado de forma simultânea a todas as unidades do Grupo Tiradentes. A Diretora de Planejamento e Qualidade Acadêmica da Supac, professora Paloma Modesto, pretende que o Fórum se transforme num evento anual. “Nesse primeiro momento apresentamos delineamentos acadêmicos para que toda a comunidade tome ciência e tenha oportunidade de participar e contribuir com o projeto estratégico do modelo educacional Tiradentes que vem sendo desenvolvido desde o início do ano”, pondera Modesto. Segundo a docente, a ideia é fazer com que toda a comunidade acadêmica tome ciência e, ao participar, possa contribuir para que a construção desse resultado seja uma construção coletiva.

“Trata-se do lançamento de um produto corporativo importante conduzido pela Supac através da liderança da professora Paloma Modesto que pretende marcar um trabalho de preparação da academia para o século XXI”, sugere o Superintendente Acadêmico do Grupo Tiradentes, professor Temisson José dos Santos. Ele lembra que o projeto já está em execução e enfatiza que apenas a liderança é da Supac, mas sua condução é da academia, portanto, de todos. “Coordenadores, gestores, professores estão todos engajados num grande trabalho de atualização curricular”, acrescenta o professor Temisson.

Convidado para a mesa-redonda de abertura do Fórum ocorrida na tarde dessa terça-feira, 18, no auditório do Bloco D, no Campus Farolândia, o professor José Francisco de Almeida Pacheco, mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Porto, relatou suas experiências. “Acredito que as universidades já perceberam que o modelo educacional atual não funciona. Basta olhar para os índices apresentados pelos organismos responsáveis para constatar a afirmativa. E o que me parece que é de interesse comum é o fato de haver instituições que querem melhorar a vida dos outros. Pretendo ajudar que esta universidade crie dentro dela o gene de uma nova educação”, sintetiza o conferencista.

“Há duas coisas que o professor José Pacheco discute com certa profundidade: uma delas é a concepção de autonomia que é absolutamente fundamental, porque nasce de uma postura política de construção coletiva, e a outra que ele discute muito vai contra a burocracia da proposta de ensino”, explica o mediador da mesa, professor Ronaldo Linhares. Segundo o docente, quando se constrói currículo tem de se pensar no currículo vivo, em que todos participem do processo.

É por esse caminho que pretende seguir o Grupo Tiradentes, quando demonstra seu interesse pela busca de alternativas que consolidem a educação do futuro.

 

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