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Grupos de pesquisa sobre direitos humanos mobilizam cientistas internacionais


às 19h09
Na composição da mesa, a presença da coordenadora do programa, Gabriela Maia
Na composição da mesa, a presença da coordenadora do programa, Gabriela Maia
Estudiosos discutem os Direitos Humanos
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Fundamentado no propósito de estreitar relações de conhecimentos em pesquisa entre países da América do Norte, a Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Unit realizou na tarde da segunda-feira, 20, o 1st International Research Groups Meeting on Human Rights and Legal Anthropology.

O InterDH&A é um evento direcionado à comunidade científica internacional do qual participam pesquisadores imbuídos no desenvolvimento de investigações em antropologia jurídica, capacitados, portanto, para a discussão dos processos de construção e reconstrução dos direitos humanos.

Reconhecido pela importância dedicada aos estudos sobre os direitos humanos, o InterDH&A conta ainda com o apoio de órgãos governamentais, instituições e organizações sociais, órgãos do sistema de justiça, professores, estudantes e militantes sociais.

“Trata-se de um evento de suma importância, pois tem como prioridade os grupos de pesquisas”, cita o professor Diogo de Calazans Melo Andrade, responsável pela coordenação dos debates travados durante a primeira mesa-redonda.

Participante da mesa, a antropóloga, cientista política e professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense Jaqueline Muniz ressaltou a necessidade de a sociedade compreender que a construção de direitos é que possibilita a afirmação dos mecanismos de controle e de regulação social.

“A partir do grande guarda-chuva dos direitos humanos, é que nós podemos produzir, por exemplo, a redução de crimes e da violência, ao contrário do que se pensa”, pondera a docente.

Ela afirma categoricamente que os direitos humanos não atrapalham o serviço da polícia. “Inversamente, é ele que possibilita que a polícia tenha superioridade de meios, métodos e formas de ação que ultrapassem o imediato do medo e da insegurança de cada um de nós”, complementa a professora Jaqueline.

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