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Memória afetiva é inspiração para estudante de Nutrição que decidiu empreender

“O curso de Nutrição agregou demais na construção do sonho de ter um negócio”, diz aluna.

às 21h50
Dayane Moraes, aluna do curso de Nutrição
Dayane Moraes, aluna do curso de Nutrição
Dayane Moraes
Hugo Xavier, coord. do curso de Nutrição
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Em tempo de isolamento social e as atividades externas reduzidas, sobra tempo, até mesmo, para vasculhar o baú de memórias. E foi justamente rememorando bons momentos em família que a estudante universitária Dayane Moraes deu um novo significado aos seus dias.

“O ato de nos reunirmos para o café da manhã quando todos estavam em casa e aos domingos quando os primos chegavam. Nos dias de hoje quando todos temos coisas demais para fazer, o café da manhã é um dos poucos momentos em que a família está junta”, comenta.

As lembranças dos saborosos cafés e mesa farta em família, foi o start para uma nova fase da vida com um viés no empreendedorismo. “Venho de uma família que sempre lidou com comércio. Meu pai tem comércio, minha mãe já teve e meus tios por parte de pai também. Deve estar no DNA”, revela.

Day, como é chamada pelos amigos, conta que o gosto pela cozinha veio um pouco antes do atual curso de Nutrição. “À princípio, a ideia era fazer gastronomia, mas acabei descobrindo que além de ser apaixonada pela cozinha também queria ajudar as pessoas a ter qualidade de vida. A nutrição agregou demais na construção do sonho de empreender já que foi através de um trabalho de Medida de eficiência, que junto com meus amigos Jaime, Jonas, Nathany, Marcela e Kamilla, desenvolvi um produto usando alguma tecnologia alimentícia. O trabalho foi com a fermentação natural, que apesar de rudimentar, é a melhor tecnologia de fabricação de pães. Outros conhecimentos que a Nutrição agregou foi como chegar num alimento nutritivo e para todos os públicos”, conta.  

Para a aluna de Nutrição da Unit, ir para cozinha tem ainda outros significados. Sempre que algo a tira do eixo, acaba cozinhando, e de vez em quando, a fornada duplica. “Acontece algumas vezes de preparar mais do que o consumo de casa. Então, faço a alegria dos mais próximos compartilhando alguns mimos. Afinal, quem não gosta de pão? Independente disso, gosto mesmo é de cozinhar para os meus, sentir toda aquela interação, que costumo chamar de bagunça organizada. Isso me traz paz”, disse.

Quando o assunto é carreira profissional, Dayane confessa que alimenta dois sonhos: fazer residência na área de Nutrição e investir em um negócio.  “Sei que a vida de residente não é fácil, muito menos a de empreendedora. Como ninguém faz nada sozinho nessa vida, vou contar com ajuda dos meus para que esses sonhos se tornem realidade”.

E o primeiro passo ela já deu. Depois de muitos testes e de aprimorar os produtos passou a comercializar os pães nas redes sociais  (@aderinapaesemolhosartesanais). “Demorou um pouco até chegar num produto que eu compraria. E mais uma vez tive ajuda do meu grupo de amigos. Ia testando e junto com eles cheguei a um produto comercial. Recebi incentivo e ajuda também dos professores, inclusive do coordenador do curso, o professor Hugo Xavier. Tenho muita sorte de ter pessoas que me apoiam em tudo”.

O nutricionista, professor e, também, coordenador Hugo Xavier, explica que o curso de Nutrição propicia a seus acadêmicos, por meio das disciplinas de Gestão de unidades de alimentação, Gestão e empreendedorismo em alimentação e Nutrição. “São ferramentas necessárias para ele possa construir seu próprio negócio na área de alimentação e Nutrição, dotando o futuro profissional de habilidades e competências, voltadas para atenção à saúde, comunicação, tomada de decisão, gerenciamentos e liderança. Essas atividades são alicerçadas no Projeto Júnior durante o estágio de GUAN, no qual o discente exercita a construção de uma empresa com todos os detalhes importantes, desde o cardápio, a logomarca, custos, investimentos. Ele também tem a oportunidade de vivenciar essas ações em empresas e/ou restaurantes, observando os procedimentos já implantados e na oportunidade intervir para a melhoria dos serviços “, conclui.

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