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Docentes discutem virtualização de ensino

Professores esclareceram dúvidas e abordaram medida provisória

às 20h45
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Vivenciando a virtualização da educação com filhos e na profissão, professoras da Universidade Tiradentes abordaram o tema em live transmitida pelo canal da Instituição no Youtube.

Assessora pedagógica de graduação e professora do curso de pedagogia, Michelline Roberta Simões; a gerente do Unit Carreiras, Janaina Machado e as professoras Rita Souza e Kathia Cilene falaram sobre a medida provisória de flexibilização de ensino e responderam dúvidas dos alunos.


Medida Provisória

O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 22/2020, que desobriga escolas e universidades de cumprir a quantidade mínima de dias letivos em 2020 devido à pandemia da Covid-19, diz que escolas da educação básica e instituições de ensino superior poderão distribuir a carga horária em um período diferente aos 200 dias letivos previstos em lei. O ato tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência da saúde pública.

Para a educação básica, isso significa que as 800 horas da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio poderão, ser distribuídas em um período diferente aos 200 dias letivos. A carga horária é definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Para Janaína Machado, há uma contradição nessa flexibilização já que a carga horária não foi alterada.

 “Essa medida provisória é para mim inusitada porque flexibiliza a quantidade de dias e não flexibiliza a carga horária. É uma situação complicada para as crianças, porque eles não conseguem ficar mais de três horas assistindo a aula virtual. Os meus filhos, por exemplo, não conseguem nem três horas. Sem falar a pressão dos pais em cumpir essa carga horária”, disse.

“Enquanto educador, temos que nos questionar se tem um conteúdo mínimo para garantir o aprendizado porque os pais estão fazendo o papel dos professores, existe uma sobrecarga”, alertou Rita.

Janaína lembrou que o ensino EAD possui metodologia definida, diferente do que ocorre na virtualização do ensino médio, que está sendo adaptado na prática.

“O EAD tem uma estrutura de aprendizagem, uma metodologia. A virtualização não! O professor está aprendendo na prática, com quatro horas de aula por dia. Ninguém sabe qual o caminho certo, estamos fazendo o modelo”.

Para acessar o conteúdo completo da Live, clique aqui.

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