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Transformação digital evidencia indústria das telecomunicações

O arquiteto de soluções da Nokia, formado na Unit, Pedro Braz, traz suas experiências no ramo de telecomunicações e aborda as novidades do mercado

às 14h05
Pedro Braz, egresso da Unit, é arquiteto de soluções da Nokia,
Pedro Braz, egresso da Unit, é arquiteto de soluções da Nokia,
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Por Raquel Passos e Lucas Danrley

Supermercados, restaurantes e farmácias migraram para a tela do celular através dos aplicativos, os shows musicais adentraram as casas por meio das lives e as reuniões de trabalho agora são feitas por videochamada. As mudanças na rotina causadas pelo distanciamento social, decorrente da pandemia do novo coronavírus, evidenciou o que os especialistas discutem há alguns anos: a transformação digital chegou para ficar. 

Quem pouco aparece mas que possui conhecimento e técnica, essenciais nessa transformação, é o profissional de Tecnologia da Informação (TI). Para discutir o cenário, o arquiteto de soluções da Nokia, o egresso da Universidade Tiradentes, Pedro Braz, ministrou palestra virtual sobre: “Tecnologia da Informação na indústria de telecomunicações”.

Para o coordenador dos cursos de TI, professor Fábio Gomes, os profissionais da área já atuam na modalidade home office há muito tempo, por exemplo, mas a pandemia mostrou para as empresas que essa é uma possibilidade eficaz. “A necessidade de distanciamento revelou que o trabalho remoto reduz os custos de uma empresa sem afetar no rendimento. Assim como as outras revoluções causadas por momentos históricos, essa transformação digital vai mudar diversas áreas de trabalho, inclusive a TI”, aponta o doutor em Educação e pesquisador em Engenharia de Software. 

A tecnologia aplicada na saúde, por exemplo, tem crescido tanto no ramo nos últimos anos que já há nova terminologia para isso: e-Health ou Saúde Digital, para atuar na criação e manutenção de ferramentas e soluções digitais que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas. “É uma área vasta que abrange desde os smartwatches que monitora sua frequência cardíaca até sensores de queda para idosos, além do uso pelos profissionais da saúde para realizar monitoramento a distância e a telemedicina”, explica o profissional de TI, Pedro Braz. 

Outro ponto quando se pensa sobre futuro das telecomunicações é a chegada da tecnologia 5G, a promessa de uma conexão com alta velocidade na internet além de outras aplicações que possibilita a criação de objetos conectados, como carros, casas e cidades inteligentes. Relacionado ao 5G, Pedro Braz ressalta que é preciso ter calma já que essa tecnologia pode demorar a chegar no Brasil.

“Esta implantação depende de vários fatores que vão além da instalação de equipamentos. É necessário uma concessão do governo, mudanças na transmissão de TV via satélite, além da questão cultural já que se espalhou algumas fake news sobre essa tecnologia”, explica Pedro.

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