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Pandemia impõe adaptação ao mercado de educação física

Para se adaptar ao momento, profissionais buscaram na tecnologia a forma de manter suas atividades, renda e manter alunos

às 15h18
Egresso da Unit Guilherme Fontainha
Egresso da Unit Guilherme Fontainha
Imagem Freepik
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Sergipe está em alerta com a segunda onda de Covid-19. As restrições de circulação e de atividades voltaram a valer em todo o estado. Com isso, o funcionamento de academias foi suspenso aos finais de semana e o horário reduzido durante a semana, impactando diretamente na atividade do profissional de educação física.

Para se adaptar ao momento, academias e profissionais buscaram auxílio na tecnologia e no conhecimento a fim de manter suas atividades, renda e manter alunos. Na avaliação do coordenador do Unit Esportes, professor Walter Thiessen, o momento uniu o útil ao agradável, já que a prática de atividade física auxilia a aumentar a capacidade respiratória e a evitar comorbidades, que são fatores de risco para Covid-19.

“A prática de atividade física on-line já existia com os vídeos, consultorias, planilhas, vídeos no Youtube, aulas gravadas. Com a chegada da pandemia e o fechamento de academias, os profissionais precisaram se reinventar e mais do que nunca ficou provado  que a atividade física é essencial para manutenção da saúde. É preciso estar bem condicionado, com boa capacidade respiratória, não ter obesidade, precisava. Juntou a necessidade do professor e a do aluno”.

As plataformas digitais são aliadas nesse novo processo. Walter afirma que os profissionais se adaptaram aos Instagram, Google Meet e Zoom para encontrar formas de renda e de atração de alunos. “As academias continuaram cobrando a mensalidade e o professor dava aula no zoom, cada um na sua casa. Isso foi o grande diferencial, o Instagram praticamente entupiu de profissionais dando aula, os professores formam grupos com horários estabelecidos. Foi uma tendência daquele momento, mas nada substitui o presencial, a orientação presencial do professor com o aluno, observando a frequência, a execução correta dos exercícios”, opina.

Experiência

Egresso da Universidade Tiradentes e profissional de Educação Física há dez anos, Guilherme Fontainha vive a inserção da tecnologia e das redes sociais em seu trabalho. Ele relata que precisou se especializar em aulas on-line para atravessar o atual momento.

“Com o fechamento das academias, precisamos nos reinventar. Busquei especialização em aulas on-line e tive a ideia de fazer lives não só para os meus alunos, mas para o público que tinha receio de treinar sozinho. Criei grupos de WhatsApp, prescrevi treino. Até hoje, as atividades continuam, algumas pessoas não voltaram a treinar presencial. Faço vídeos e envio ara os alunos. A procura quase dobrou nesse tempo, principalmente atividade física é uma atividade essencial”, disse.

 

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