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Lojas colaborativas são opções para pequenos empreendedores

Modelo pode ser feito compartilhando aluguel, empréstimo, dividindo o uso ou a aquisição de um serviço ou produto.

às 20h23
Imagem Freepik
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Em um cenário de pandemia e de recessão econômica, como o atual, as lojas colaborativas ganham força como espaço de comercialização e de divulgação de produtos e de serviços. Como o nome sugere, a loja colaborativa reúne diversos empreendedores em um só local, os quais dividem custos de aluguel e de manutenção.

Em Aracaju, é possível encontrar esse modelo de negócio em shoppings da capital e em galerias. De acordo com o coordenador Operacional dos cursos de Administração e Comunicação da Universidade Tiradentes, professor José Walter Filho, o conceito de loja colaborativa deriva da economia colaborativa.

“A economia colaborativa surgiu com a crise de 2008, quando as pessoas sentiram a necessidade de se organizar em redes ou comunidades para o compartilhamento de bens, espaços ou ferramentas de trabalho, devido à escassez de recursos financeiros. Surgiu, então, um modelo de negócios cujo foco está em compartilhar bens e serviços ao invés de adquiri-los”, informa.

Walter ressalta que o modelo pode ser feito compartilhando aluguel, empréstimo, dividindo o uso ou a aquisição de um serviço ou produto, trazendo benefícios para o meio ambiente, com redução de resíduos e diminuindo custos.

“Novos negócios têm surgido a partir deste conceito e alguns de grande sucesso como Uber, Airbnb, além dos espaços de coworking e marketplaces virtuais. Muitas são as startups que apostam nesse modelo e se tornam bem sucedidas, capazes de promover pequenas revoluções na maneira que os negócios são feitos”, disse.

Loja colaborativa

Nas lojas colaborativas, o empreendedor não precisa mais possuir todos os recursos de que necessitava para investir, sendo uma alternativa mais viável de negócio, compartilhando os espaços físicos ou virtuais, na forma de um marketplace, a equipe de trabalho, os equipamentos e dividindo os custos de conservação e organização administrativa.

Outra forma de negócio originado da economia colaborativa é o coworking, um espaço corporativo compartilhado, no qual empresas ou freelancers alugam mesas de trabalho, salas de reunião por mês, semana ou dia.

Como funciona um espaço colaborativo?

Em um espaço colaborativo, o proprietário da loja disponibiliza um espaço físico para comercializar o trabalho de pequenos produtores. Geralmente, o local é separado por boxes, araras, prateleiras e nichos.

“Os benefícios em termos de gasto com recursos financeiros se tornam óbvios: o empreendedor tem um ponto de venda barato, aluga o espaço na prateleira e compartilha os custos com recursos humanos e manutenção. Para o dono do espaço, o ganho acontece na oferta de um novo produto e ele pode estabelecer um percentual sobre as vendas e gerar lucro com isso”.

 

Vantagens

 “Não fica caro participar do espaço colaborativo porque o empreendedor pode dividir o valor do aluguel, luz, água e internet aluguel com os outros lojistas, tornando esse custo menor; diluir o custo com funcionários, que são compartilhados entre os lojistas; alugar um box dentro do espaço colaborativo, o que favorece o pequeno empreendedor iniciante; ter liberdade de tempo maior, já que não é necessária a presença do empreendedor o tempo inteiro no espaço físico”, elencou José Walter.

 

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