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Terceira idade impulsiona mudança de comportamento das marcas

Para o professor da Unit, Mário Eugênio Lima, o principal desafio está na necessidade de oferecer suporte diferenciado para esse público.

às 14h47
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Com o crescimento da população idosa no país, o consumidor brasileiro passou a ter uma nova cara. E, justamente o público da terceira idade, aumentou seu potencial de compras, além de estar disposto a gastar mais. As marcas, de olho nesse novo nicho, vêm mudando seu comportamento para atrair cada vez mais esses consumidores. 

“O mercado vem crescendo. Sob o ponto de vista do consumo, segundo pesquisa do SPC Brasil, os consumidores da terceira idade, mais ativos no mercado de trabalho e com melhor qualidade de vida, estão satisfeitos com sua vida financeira. Isso acarreta a possibilidade de aumentar o consumo, por estarem mais otimistas, e começam a demandar produtos específicos para a sua faixa etária”, declara o professor da Universidade Tiradentes, Mário Eugênio Lima. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a população idosa deve ultrapassar a marca de 30 milhões de indivíduos em 2025. 

“Certamente as marcas estão de olho nesse perfil de público, o que as leva a investir cada vez mais em ações e produtos customizados”, comenta o professor da Unit. 

Mário Eugênio acredita que a pandemia do novo coronavírus também contribuiu para uma aceleração digital entre a população mais velha. 

“É comum você encontrar um idoso com um celular na mão, tirando fotos, escrevendo mensagens ou usando aplicativos. Para essa geração, a digitalização, fomentada pelo isolamento social imposto pela pandemia, foi a saída para eles se comunicarem e interagirem com seus parentes e amigos”, salienta. 

“Entre os desafios está a necessidade de oferecer suporte diferenciado, pois é fato que boa parte deles não domina plenamente o uso das tecnologias e os processos com eles tendem a ser mais lentos. Por isso, dar uma atenção especial certamente poderá ajudar, e muito, nessa relação da marca com esse consumidor”, complementa.

Para o especialista, outra saída é facilitar a navegação da terceira idade. “Faz-se necessário criar aparelhos e plataformas acessíveis, intuitivos e fáceis de usar. As mudanças poderão ajudar esse público no seu processo de tomada de decisão no momento do consumo, na medida em que elas forem adequadas e adaptadas para eles”, frisa. 

“Vale dizer que a premissa básica de oferecer um atendimento de qualidade e que tenha um suporte em todas as etapas da venda sempre reinará para todas as marcas. A que conseguir atender a esse público, que já é experiente e exigente, certamente terá mais êxito que seus concorrentes”, finaliza.

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