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Saiba como driblar o desemprego, aprendendo a empreender

Prática do empreendedorismo é iniciada muitas vezes como um plano ‘B’ por profissionais que temem a perda de seus empregos

às 14h24
Perdas de empregos no futuro levam muitos trabalhadores a acreditarem que a chave para driblar o desemprego, é de fato, empreender (Unsplash)
Perdas de empregos no futuro levam muitos trabalhadores a acreditarem que a chave para driblar o desemprego, é de fato, empreender (Unsplash)
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Estudos realizados antes da Pandemia da Covid-19 pelo Mckinsey Global Institute previam que, até 2030, entre 400 e 800 milhões de pessoas poderiam perder seus empregos em todo o mundo devido à automação. Na mesma linha, o Fórum Econômico Mundial emitiu em 2016 um relatório sobre o futuro do trabalho, prevendo que em torno de 47% dos empregos no mundo irão desaparecer nos próximos 20 anos. Esses dados mostram que para muitos trabalhadores, a chave para driblar o desemprego, é de fato, empreender.

“Atualmente todo profissional empregado é um potencial desempregado, e o empreendedorismo é, naturalmente, uma ótima opção, mesmo que inicialmente, como plano ‘B’”, aponta Werson Kaval, professor de MBA e Pós-Graduação nas áreas de Empreendedorismo, Inovação, Planejamento Estratégico e Gestão de Negócios/Startups do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco).

Segundo o professor, a grande dificuldade que a maioria das pessoas tem quando pensa em empreender é não saber por onde começar. Muitas vezes, o empreendedorismo é confundido com o suprimento de uma necessidade, visando apenas a inclusão de uma renda perdida. Na verdade, ele pode ser visto como uma oportunidade que, apesar de nascer de uma necessidade, geralmente se mostra como uma grande possibilidade de sucesso.

“A instituição mundial de apoio ao empreendedorismo, Endeavor, ensina que empreender é a disposição para identificar problemas e oportunidades para investir recursos e competências, na criação de um negócio, projeto ou movimento que gere mudanças e impactos positivos, evidenciando a necessidade de muito planejamento, persistência e comprometimento para que se consiga realmente atingir o objetivo de ter uma empresa que seja sustentável e competitiva”, disse Werson.

Ele ressalta que é importante perceber que a oportunidade de empreender não garante nenhuma chance de sucesso, por isso é preciso minimizar os riscos envolvidos, buscando o máximo de informações referente ao negócio. A dica é sempre começar pela chamada ‘modelagem’ do negócio, que basicamente é a estruturação da ideia do empreendimento no papel, tirar do planejamento para o plano de ação.

“Assim como, avaliar a lógica de criação, entrega e captura de valor do negócio, facilitando, também, a tomada de decisões. E quem pretende começar a empreender tem o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) como um importante aliado, pois o órgão costuma realizar esta modelagem de forma gratuita”, orienta o professor.

Plano de Negócios

Kaval esclarece que, diferente das startups, empresas caracterizadas pela agilidade e rapidez na execução e que geralmente buscam “anjos investidores” para lançar e escalar seus produtos e serviços no mercado, as empresas tradicionais podem fazer uso do Plano de Negócios para avaliar os riscos envolvidos, e a própria viabilidade do negócio. “O Plano de Negócios é o documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo riscos e incertezas”, explicou.

Vale lembrar ainda que para a elaboração de um Plano de Negócio consistente, é importante contratar um profissional especializado e com experiência no segmento em que a empresa atuará. “Isso pode ser fator decisivo na tomada de decisões, assim como, no próprio sucesso do empreendimento”, frisou Werson.

Asscom | Grupo Tiradentes 

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