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Napps da Unit conta com atendimentos voltados à psiquiatria

Além de atendimentos de psiquiatria, a equipe do NAPPS da Unit é composta por profissionais das áreas da Assistência Social, Psicologia e Psicopedagogia.

às 14h02
Tássia Rollemberg, médica psiquiatra do Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (NAPPS)
Tássia Rollemberg, médica psiquiatra do Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (NAPPS)
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A pandemia da covid-19 provocou diversas mudanças de comportamento e atitudes por causa do distanciamento social, além das inúmeras incertezas ocasionadas pelo vírus. Do dia para a noite, a rotina das pessoas precisou passar por uma readaptação. Enquanto alguns tiveram que enfrentar o coronavírus na linha de frente, outros tiveram que se isolar.

“A pandemia marcou muito o ser humano porque ele é muito sociável, gosta de socializar e foi privado disso do dia para a noite. A sociedade precisou viver um isolamento e vivenciar outro contexto aterrorizado pelo medo e pela incerteza do vírus, trazendo algumas complicações para a nossa vida. Os sofrimentos foram inúmeros”, comenta Tássia Rollemberg, médica psiquiatra do Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (NAPPS).

“As pessoas começaram a ter medo, inseguranças, ansiedade e insônia. Sofria quem estava na linha de frente e sofria quem estava isolado. Aos poucos, estamos flexibilizando as atividades e com isso, passamos a viver uma nova realidade também carregada de medos. Acontece que a gente se habituou a ficar isolado, a não ter o convívio, a fazer as nossas atividades on-line e, de certa forma, precisamos nos adaptar novamente ao que chamamos de novo normal”, acrescenta.

A psiquiatra afirma que a pandemia do coronavírus abriu portas para diversos transtornos psiquiátricos. “São pessoas que não tinham nada previamente, não tinham comorbidade de sofrimento psíquico e a pandemia abriu quadros de ansiedade, quadros depressivos, quadros de toque de limpeza, quadros de insônia e até quadros psicóticos. Além disso, a doença por si só atinge o sistema nervoso podendo provocar muitos transtornos psíquicos”, enfatiza.

“Se existe sofrimento e se é difícil conduzir só, é preciso buscar ajuda. A equipe do NAPPS é multiprofissional com atendimentos voltados aos alunos, tanto para graduação quanto pós-graduação, e colaboradores. A equipe está sempre pronta para receber, acolher e conversar com esse público que esteja com alguma dificuldade e algum grau de sofrimento”, frisa Dra. Tássia.

“Se você entende que está sofrendo, que está passando por um processo difícil, que tem um sofrimento psíquico, que possui algum grau de adoecimento, procure essa equipe. Com a equipe multidisciplinar do NAPPS, conseguimos atuar com tranquilidade e fazer os devidos encaminhamentos”, completa.

Além da psiquiatria, a equipe do Núcleo é composta por profissionais das áreas da Assistência Social, Psicologia e Psicopedagogia. O primeiro acolhimento é realizado pela assistente social. Após a análise do caso, o aluno ou colaborador é encaminhado para as psicólogas, psicopedagogas e/ ou acompanhamento com profissional de psiquiatria. 

“Assim como a gente cuida do corpo, da saúde física, é importante também cuidar da mente. As doenças mentais também causam sofrimento só que é invisível ao olho do outro e, muitas vezes, é um sofrimento sozinho. Com o passar do tempo, vai se quebrando um pouco esse estigma e, hoje, saúde mental é um dos assuntos mais debatidos. Aos poucos, a gente vai quebrando esse tabu e levando essa mensagem de cuidado à saúde mental”, finaliza a psiquiatra.

O NAPPS fica localizado no Campus Farolândia, no 2º piso da Biblioteca Jacinto Uchôa. O telefone de contato é o Telefone: (79) 3218 2170. 

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