Seguindo a tendência de alta dos últimos anos, o número de matrículas no curso superior no Ensino a Distância (EAD) aumentou 9,8% em 2021, e primeira vez na história o número de alunos que ingressaram na universidade através do EAD foi maior que as matrículas realizadas na modalidade presencial na rede privada, é o que aponta dados do último Censo do Ensino Superior e do Mapa do Ensino Superior.
No primeiro ano da pandemia, dos mais de 3,7 milhões de ingressantes do ensino superior contabilizados pelo censo, 53,4% optaram pela modalidade EAD. Além dos novos alunos, também foi possível observar a migração de alunos do presencial, que estão concluindo seus cursos na modalidade a distância. Os dados mostram ainda, que o ensino superior a distância manteve a tendência de crescimento no número de matriculados, ingressantes e concluintes.
Além da mudança no comportamento causada pela pandemia do coronavírus, a facilidade no acesso aos ingressantes também contribuiu para esse crescimento, é o que diz a gerente acadêmica EAD da Universidade Tiradentes (Unit), Karen Sasaki. “O EAD consegue cada dia mais democratizar o acesso à educação e ter um maior alcance nos estados brasileiros, com valores de mensalidades mais acessíveis, investimentos em tecnologias e melhora significativa de conteúdos didáticos e recursos educacionais”, explica.
Quem procura o EAD quer a flexibilidade de horário e local para os estudos sem perder a qualidade no ensino e aprendizagem, por isso, ferramentas que aproximam os alunos do corpo discente é tão importante para esta modalidade. “O EAD já passou por várias fases, desde a época do vídeo cassete até a era da internet e a constante evolução traz cada vez mais segurança aos que optam pela facilidade do ensino a distância, não é só estudar sozinho e se aventurar numa prova”, diz Sasaki.
EAD no presente e futuro
Com os constantes avanços tecnológicos e das metodologias de ensino alinhado à crescente hibridização dos cursos, a modalidade EAD ganha cada vez mais notoriedade. A gerente acadêmica, Karen Sasaki, salienta que em um futuro próximo não haverá mais diferença entre as modalidades.
“A única preocupação na hora de uma avaliação no mercado de trabalho será o desenvolvimento de competências. E nisso o aluno EAD é exigido a desenvolver uma autonomia, assumir responsabilidades, ter pró-atividade e solidariedade. Estas competências também são desenvolvidas na modalidade presencial, mas no EAD se tornam essenciais para o sucesso do aluno”, completa.
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