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A importância de incentivar a criatividade no EAD

Aproveitar as tecnologias e ferramentas que estão ao alcance dos alunos é uma das maneiras de melhorar a criatividade durante a graduação

às 15h20
Foto: Freepik
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Por ser uma modalidade em que muitas vezes os alunos estudam sozinhos em suas casas, algumas pessoas acreditam que a Educação a Distância (EAD) não estimula as competências do século 21, como comunicação, pensamento crítico e resolução de problemas. Entretanto, esse fato não procede. Hoje, com o perfil de alunos mais jovens que exigem um novo posicionamento, é preciso que os professores e instituições criem um contexto que considere o aluno em suas dimensões sensíveis, emocionais e críticas. 

A gerente acadêmica EAD da Universidade Tiradentes (Unit), Karen Sasaki, acredita que criar um espaço mais coletivo onde os alunos possam interagir é uma ótima forma de seguir um caminho mais interativo, com mais relacionamento e engajamento por meio de experiências significativas. 

“Passamos por diferentes fases na consolidação da EAD. Cada vez mais, entramos em uma perspectiva que vai além do conteúdo. O conteúdo é relevante, mas precisa estar acompanhado de soluções que gerem experiências diferentes para o aluno. São experiências que integram tecnologia, corpo docente, conteúdo e dimensões socioemocionais. E a criatividade é a mola propulsora que conecta todas essas engrenagens”, pontua a gerente.

Karen também afirma que, em breve, não vai mais existir diferenciação entre presencial e EAD. “Quando privilegiamos a aprendizagem, a questão da modalidade vai se dissolver em estratégias híbridas, com conteúdo de qualidade, tecnologia responsiva e uso de dispositivos móveis que dão mais flexibilidade para os alunos. Nesse caso, o que importa é desenvolver competências cognitivas e procedimentais, independente se online ou presencialmente”, diz.

Quando se fala em aprendizagem, entende-se que toda interação gera um aprendizado, seja ele perceptível ou não. Cabe a instituição perguntar qual tipo de aprendizagem e quais competências querem desenvolver nos alunos. E, por meio disso, definir quais ferramentas e metodologias vão utilizar para atingir o objetivo. 

Ao mesmo tempo, é preciso abandonar a ideia do professor como detentor de todo o conhecimento. Em contrapartida, quando o professor assume o papel de moderador, curador e provocador, é que a criatividade é privilegiada. Essa é uma construção que passa por modelar novos processos na EAD, principalmente no que diz respeito à formação docente.

Mesmo com um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) recheado de tecnologia – com laboratórios virtuais, calendário com cronograma de atividades, entre outras ferramentas – é preciso dar conta de uma série de outras dimensões para auxiliar o aluno a se desenvolver e ingressar no mercado de trabalho. Tem que haver um equilíbrio entre conteúdo, suporte e competências que o aluno precisa adquirir. 

Com informações do site Desafios da Educação

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