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Estudantes da Unit descobrem mais de 40 espaços abandonados no centro de Aracaju

Desenvolvido por mais de dois anos, o artigo busca contribuir pela diminuição na incidência de vazios urbanos identificados na região central

às 11h57
Vistoria de terrenos realizada também por técnicos da prefeitura de Aracaju
Vistoria de terrenos realizada também por técnicos da prefeitura de Aracaju
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Uma pesquisa de campo realizada por três egressos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes (Unit), revelou que a região central da capital sergipana, Aracaju, possui aproximadamente 40 edificações e/ou terrenos abandonados. O estudo foi iniciado quando Joyce Kelly Correia Santos, Vitória dos Santos Souza e Renata Souza Santos ainda estudavam na instituição de ensino. A orientação do trabalho científico ficou por conta do professor do curso, Rooseman de Oliveira Silva, mestre em Desenvolvimento Urbano. A trajetória envolvendo cada análise presente no artigo durou mais de dois anos.

Intitulado: ‘O IPTU Progressivo como instrumento urbanístico para estimular a ocupação de vazios urbanos em Aracaju’, o trabalho apresentou como perspectiva avaliar o Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo. Este é um dos instrumentos vigentes no Estatuto da Cidade que se trata de uma solução que pode ser adicionada em Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano. Antes mesmo de concluir as análises, o grupo alega que ficou perceptível o número excessivo de imóveis e terrenos vazios; locais esses que, na concepção dos pesquisadores, o IPTU Progressivo poderia ser aplicado.

“Essa pesquisa antes mesmo de ser aprofundada pelo grupo, já tinha sido iniciada por uma das minhas colegas de turma. Como o tema é extremamente interessante, decidimos nos unir para que pudéssemos aprimorar cada tópico do projeto. Um mapa já tinha sido traçado; o que a gente realmente não imaginava era que teríamos tantos espaços abandonados no centro de Aracaju. É preciso agir para diminuir a incidência de vazios urbanos”, defendeu a arquiteta Joy Correia. Mesmo diante do trabalho apresentado, a linha de pesquisa segue em operação por tempo indeterminado.

Até que estes espaços sejam totalmente ocupados, capazes de proporcionar progresso à capital, bem como à região metropolitana de Aracaju, a proposta é mobilizar a população em geral para que colabore com as análises. “Nosso artigo foi concluído e apresentado no ano passado, mas a ideia é que esse tipo de pesquisa permaneça sem data de validade. O fundamental era que uma plataforma fosse criada para que os aracajuanos contribuíssem com esse mapeamento, mas infelizmente ainda não foi possível desenvolvê-lo”, disse.

Para ter acesso ao material completo desenvolvido basta clicar aqui. Joy Correia compreende que este artigo pode contribuir como base para que outros trabalhos acadêmicos possam ser iniciados. Público e de fácil acesso, o conteúdo busca colaborar com o progresso unificado da cidade. “Esse sempre foi o nosso objetivo central. Queríamos concluir nossa passagem pela Universidade Tiradentes e deixar uma contribuição representativa neste sentido. Será uma honra saber que este trabalho serviu de base para o andamento de pesquisas envolvendo o IPTU Progressivo”, completou.

 

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