O contato direto com a atividade científica acontece ainda na graduação. Por meio dos programas de Iniciação Científica, a Universidade Tiradentes envolve estudantes de diversas áreas do conhecimento e níveis de graduação em projetos de pesquisa. É o caso do graduando do 8º período do curso de Fisioterapia, Rafael Guimarães Barreto. Ele entrou nesse mundo como voluntário e se tornou bolsista em um projeto sobre Parkinson.
“Comecei a ouvir falar sobre Iniciação Científica no 1º período, nas palestras e simpósios em que eu participei. Sempre me interessei nos assuntos que envolvessem a pesquisa. Então, quando eu estava no 3° período, apareceu a minha primeira oportunidade para participar de uma seleção do grupo de pesquisa da professora Drª. Margarete, da qual fui aprovado”, relembra.
A primeira participação de Rafael na IC foi como voluntário. Com o incentivo dos professores pesquisadores, ele decidiu seguir para novos projetos. “Tive contato com profissionais incríveis, que sempre me ajudaram muito, tanto no meu crescimento pessoal como profissional. Por me identificar bastante com a pesquisa, decidi continuar na IC. Atualmente sou bolsista PIBIC, que é uma grande realização para mim”, conta.
“Desde o meu primeiro contato com a Iniciação Científica, me tornei mais responsável, comprometido e organizado com o projeto, e os meus estudos. Além disso, a IC me abriu portas, como a possibilidade de apresentar trabalhos em eventos científicos, como a SEMPESq e congressos. Para os estudantes que se interessam em pesquisa, a IC é uma grande oportunidade, por acrescentar bastante no currículo, no conhecimento profissional e pessoal”, revela o estudante.
Para ele, a Unit foi essencial nessa descoberta. “A Universidade Tiradentes me proporcionou todo o espaço com uma ótima infraestrutura nos laboratórios, além de me possibilitar a oportunidade de entrar na IC e me apaixonar cada vez mais por esse mundo incrível que é a pesquisa. Após me formar, pretendo tentar fazer mestrado e doutorado. A carreira de pesquisador é uma das possibilidades que poderei seguir”, afirma.
O projeto
O graduando faz parte do projeto de pesquisa intitulado: Avaliação do efeito neuroprotetor de nanopartículas com Tradescantia spathacea em modelo pré-clínico da doença de Parkinson, vinculado ao Laboratório de Morfologia e Patologia Experimental (LMPE), do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP).
Sob a orientação da professora Drª. Margarete Zanardo Gomes, a doutoranda em Saúde e Ambiente, Lorenna Emília Sena Lopes e o Dr. Klebson Silva Santos, também participam do estudo. “Nós trabalhamos com a aplicação de produtos naturais em doenças neurodegenerativas. Primeiramente, formulamos e caracterizados quimicamente o extrato natural para posteriormente realizar a aplicação em modelo animal da doença de Parkinson, em seguida são realizados testes comportamentais e análises histológicas/histoquímicas para analisar os efeitos dos tratamentos nos animais”, explica Rafael.
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