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Evento online debate importância da acessibilidade na educação

Necessidades de acessibilidade para alunos com deficiência auditiva, visual ou física foram alguns dos temas debatidos durante a reunião

às 14h20
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Pessoas com deficiência não só merecem como devem ter o direito de igualdade em qualquer instituição de ensino, mas muito além das obrigações implementadas por lei, trabalhar a acessibilidade é um processo rigoroso, que exige mudanças, desde o modo de condução e adaptação das aulas, até a maneira de como o indivíduo vai se relacionar com o restante da turma. O preparo deve partir dos educadores e de todos os envolvidos na gestão.

Debater a acessibilidade e a educação inclusiva é fundamental para que mais instituições entendam a importância para os alunos que dependem dessa adaptação para concluir o ensino superior, principalmente os que encontraram na modalidade de Educação a Distância (EAD) uma chance de ter um diploma.

Para reforçar essa ideia, a gerente acadêmica de EAD da Universidade Tiradentes (Unit), Karen Sasaki foi convidada pela D2L para um encontro online, momento em que foram explorados exemplos práticos e reais de como a tecnologia ajuda a tornar a educação mais acessível. Durante a reunião, Karen exemplificou casos de alunos com deficiência, que graças às soluções da D2L e do EAD, conseguiram dar continuidade aos estudos.

“Hoje em dia, dificilmente um aluno pede uma prova ou um livro em braile, porque eles já começam a migrar para soluções digitais, que tem ajudado muito a fazer com que o serviço, sobretudo do EAD consiga chegar a todos os alunos. Temos uma aluna com deficiência visual que conseguiu ser integrada a todas as atividades sem nenhuma dificuldade, e nós só descobrimos que ela tinha essa deficiência após quatro semestres. Para nós, foi uma grande surpresa e um sentimento de vitória, pois quando temos soluções e serviços que o aluno consegue acessar da sua casa ou de outro lugar independente de qualquer coisa é uma grande vitória”, relata Karen.

Além da acessibilidade e inclusão na educação, também foram debatidas as opções de acomodação para alunos com transtornos de ansiedade e outros problemas de saúde mental. “Tivemos o caso de uma aluna que não conseguia fazer provas de múltipla escolha, ela se sentia muito pressionada, então colocamos o Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (Napps) para dialogar com ela e uma das soluções que a gente encontrou foi criar novos modelos de avaliação através de vídeo, ou seja, para alguns alunos que precisam de atendimentos diferenciados, as soluções de vídeos síncronas têm sido uma ótima alternativa”, exemplificou a gerente acadêmica.

De fato, é um processo desafiador para a instituição, entretanto, a Unit entende a urgência em investir em uma boa metodologia de ensino de maneira que possa influenciar diretamente a vida dessas pessoas em diversos aspectos, principalmente durante o aprendizado.

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