Durante um mês, a aluna de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit), Bárbara de Almeida Sena da Silva, esteve em Boston (EUA), desenvolvendo atividades de internato nas áreas de UTI, pediatria e saúde da família no Programa Clinical Experience Abroad: Clerkship for Medical Students. Por meio do programa, ela e outros estudantes vivenciaram o exercício da Medicina dentro da Rede de Clínicas do Cambridge Health Alliance (CHA).
“Foi uma experiência incrível. Nós podíamos escolher a especialidade que tínhamos mais afinidade, então rodei na UTI e na pediatria, além da saúde da família que é a principal rede deles. Todas as atividades foram ótimas, lá tivemos a oportunidade de ver o cuidado de minorias, como saúde LGBTQIA+ e imigrantes de toda a parte do mundo”, conta.
Segundo Bárbara, participar do programa terá um impacto positivo na sua vida profissional. “Eu pensava em fazer medicina intensiva (UTI), porém, depois de participar do programa, farei pós-graduação em saúde da família Foi uma área que me interessei academicamente e clinicamente. Então, foi uma oportunidade incrível de ver as diferentes abordagens de acordo com a cultura da população”, diz a futura médica.
O método de Aprendizagem Baseada em Problemas, conhecido como PBL (sigla em inglês), utilizado pela Unit no ensino da Medicina foi essencial para o aprendizagem da estudante em terras estrangeiras. “O PBL fez toda diferença na prática clínica. Quando íamos examinar o paciente já conhecíamos as manobras e o raciocínio clínico que mesmo sendo em outro idioma já estava consolidado graças ao método de ensino”, afirma.
Para ela, além do conhecimento acadêmico, participar do programa também foi uma oportunidade de conhecer . “Conhecemos os museus e a parte histórica da cidade. Além disso, fomos para vários outlets, na Escola de Medicina de Harvard e no MIT, e conhecemos a comunidade de pesquisadores brasileiros de Harvard. Foi incrível ver as pesquisas que estão sendo desenvolvidas por brasileiros”, expressa.
“Temos uma alta carga horária contanto com atividade extracurriculares que são essenciais para formação, porém sempre foi algo bastante prazeroso e divertido graças aos amigos e professores que fiz na universidade e em todas as oportunidades que tive durante minha formação”, conclui a estudante.
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