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Conheça a trajetória acadêmica de João Alfredo Moura na Iniciação Científica

“Eu me aprofundei em temas que não são estudados com tantos detalhes na grade curricular”, diz estudante de Arquitetura e Urbanismo.

às 11h32
O estudante João Alfredo Moura
O estudante João Alfredo Moura
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O estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes (Unit), João Alfredo Moura, descobriu a Iniciação Científica já no 9º e penúltimo período da graduação. Instigado pelo livro ‘Cidades para Pessoas’, de Jan Gehl, ele participou de um projeto sobre a importância da caminhabilidade urbana e a qualidade de vida das pessoas. Conheça na matéria mais sobre o projeto de João e como ele influenciou na sua trajetória.

João desenvolveu o projeto “Rolê na Farolândia: Caminhabilidade urbana e qualidade de vida’, juntamente com a colega Bruna Oliveira. “A Farolândia é o bairro mais populoso da cidade e é onde está localizada a Unit, que é uma grande geradora de fluxo de pessoas. Para a análise da caminhabilidade no bairro, foram observadas questões envolvendo a qualidade física das calçadas, fluxo de pessoas, rotas, sombreamento, ruídos, odores, permeabilidade das fachadas e gabarito de altura das edificações”, explica.

“Esses estudos foram realizados por meio de análises in loco e foram propostas diretrizes para futuras intervenções no bairro, visando melhorar a qualidade de vida dos seus usuários. Foi um processo cansativo, já que a pesquisa, em sua maior parte, foi realizada por meio de caminhadas pela área de estudo. Mas o resultado final trouxe uma sensação recompensadora e de orgulho”, afirma o estudante.

O interesse do estudante pela Iniciação Científica surgiu de uma maneira inusitada. “Foi após a leitura do livro ‘Cidades para pessoas’, de um importante teórico do urbanismo contemporâneo, Jan Gehl. O livro mostrava a influência que algumas intervenções em cidades espalhadas pelo mundo tinham sobre as pessoas e diante disso, surgiu a ideia de propor um projeto que viesse a ser útil para as pessoas e pudesse, futuramente, produzir melhorias para as suas vidas”, conta.

“Eu me aprofundei em temas que não são estudados com tantos detalhes na grade curricular. É sempre bom explorar as atividades extraclasse que a universidade disponibiliza. Além da Iniciação Científica, participei do Núcleo de Projetos, Pesquisa e Extensão em Arquitetura e Urbanismo [NUPPE], mentoria e monitoria, e todos esses me trouxeram experiências novas e enriquecedoras. A pesquisa foi fundamental para a minha formação, inclusive, influenciando na definição do meu tema do Trabalho de Conclusão de Curso”, diz.

Para ele, a Unit foi essencial. “Tanto os professores, quanto os funcionários do setor de pesquisa estiveram sempre à disposição para tirar quaisquer dúvidas que nós, pesquisadores, tínhamos. Em momento algum, faltou suporte. Por conta do projeto de Iniciação Científica e de outras atividades extraclasse, a vontade de seguir carreira acadêmica surgiu como uma possibilidade. O meu TCC já foi uma continuação do projeto da pesquisa e pretendo levar o tema adiante por meio de um  futuro mestrado”, conclui Moura.

 

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