A esquizofrenia e a psicopatia atingem cerca de 21 milhões de pessoas no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a esquizofrenia é um transtorno mental grave que atinge cerca de 21 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a esquizofrenia é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre pessoas de 15 a 44 anos. São cerca de 1,6 milhão de brasileiros que, além da doença, sofrem com o estigma.
A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade por meio de psicose, alucinações, falsas convicções, delírios, pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental e problemas no desempenho diário, incluindo no âmbito profissional, social, relacionamentos e autocuidado.
Segundo a OMS, nem a causa nem o mecanismo da esquizofrenia são conhecidos. Podendo se apresentar de maneira diferente desde, comportamentos fora dos habituais e fala desorganizada a perda de emoções, bem como pouca ou nenhuma fala até a incapacidade de se concentrar e se lembrar de eventos.
A esquizofrenia é um grande problema de saúde pública em todo o mundo, afetando aproximadamente 1% da população mundial e ocorre na mesma proporção em homens e mulheres. O transtorno mental pode afetar os jovens no momento exato em que estão estabelecendo a sua independência e pode ter como resultado incapacidade e estigma durante toda a vida.
Causas
Desconhece-se qual seja exatamente a causa da esquizofrenia, mas pesquisas atuais sugerem uma combinação de fatores hereditários, ambientais e neuroquímicos. Entretanto, ela é fundamentalmente um problema biológico, que envolve alterações moleculares e funcionais no cérebro, embora determinados fatores externos, como eventos estressantes de grande porte ou o uso de substâncias possam desencadeá-la.
Os fatores que podem fazer com que as pessoas sejam vulneráveis à esquizofrenia incluem problemas ocorridos antes, durante ou depois do nascimento, como infecção pelo vírus influenza na mãe durante o segundo trimestre da gravidez, falta de oxigênio no momento do parto, baixo peso ao nascer e incompatibilidade do tipo de sangue entre mãe e filho, predisposição genética, infecções no cérebro, uso de drogas no início da adolescência.
Diagnóstico
Não existe um exame diagnóstico definitivo para esquizofrenia. O médico psiquiatra estabelece o diagnóstico com base em uma avaliação abrangente do histórico da pessoa e da sua sintomatologia.
Exames laboratoriais costumam ser realizados para descartar a presença de um transtorno por uso de substâncias ou de um quadro clínico, neurológico ou hormonal de base que possa ter as características de uma psicose.
Tratamentos
Os medicamentos antipsicóticos, reabilitação, atividades de apoio comunitário e a psicoterapia são os três componentes principais do tratamento. Prestar informações aos familiares sobre os sintomas e tratamento da esquizofrenia (psicoeducação familiar) ajuda a prestar apoio a essas pessoas e ajuda os profissionais de saúde a manter contato com a pessoa com esquizofrenia.
Cuidados especializados coordenados, que incluem treinar a resiliência, terapia pessoal familiar, lidar com disfunção cognitiva e emprego assistido, são um aspecto importante da recuperação psicossocial.
Clínica de Psicologia da Unit
A Clínica de Psicologia da Universidade Tiradentes realiza atendimentos psicológicos para a sociedade sergipana com tarifa social. O plantão psicológico acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e não é necessário agendamento prévio.
Para ter acesso ao atendimento na Clínica de Psicologia, o interessado pode comparecer presencialmente na Avenida Murilo Dantas, 54, bairro Farolândia, em Aracaju (SE), ou se preferir, entrar em contato pelo telefone 3218-2213 ou WhatsApp (79) 98107-9590.
Com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
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