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Serviço Social EAD: uma ótima aposta para 2023

O curso permite que desde os primeiros semestres os alunos se preparem para atuar por meio de atividades externas, evidenciando a presença do Serviço Social na educação

às 12h17
Foto: Freepik
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Possuir um olhar sensível com o próximo e o compromisso de ajudar a sociedade são características que fazem do assistente social uma profissão fundamental na luta pela superação das desigualdades. O profissional em Serviço Social está comprometido com o bem-estar coletivo, com a garantia da igualdade de direitos humanos, liberdade de expressão, acesso à serviços essenciais como saúde, educação e lazer.

Segundo uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Serviço Social (CRFSS), mais de 189 mil pessoas trabalham no setor no Brasil, sendo o segundo país do mundo com maior número de assistentes sociais, perdendo apenas para os Estados Unidos. 

O trabalho desses profissionais começa com a compreensão da realidade social. Para atender as demandas da sociedade é preciso entender o contexto e as diferenças de cada indivíduo. Por isso, eles elaboram planos de assistência, fazem análises e estão à frente de projetos que possibilitam indivíduos e comunidades terem acesso à saúde, habitação, educação, previdência social, recreação, e tantos outros.

Por ser uma profissão que lida diretamente com pessoas, é necessário qualificar profissionais para atender as demandas da sociedade, como é o caso da Universidade Tiradentes (Unit), que também oferta o curso de Serviço Social na modalidade de Educação a Distância (EAD) com a mesma qualidade do presencial. O grande diferencial é o fato de o aluno poder estudar onde e quando quiser em qualquer lugar

A professora tutora do curso do polo EAD da Unit em Arapiraca (AL), Érika Costa, conta que durante as aulas, os professores trabalham com dinâmicas e metodologias ativas para que os alunos sejam levados a refletir sobre o que tem sido aprendido teoricamente. “Situações hipotéticas são levantadas para o debate, fazendo com que os alunos desenvolvam senso crítico e se preparem para a experiência de estágio, momento em que eles têm a oportunidade de irem aos espaços sócio-ocupacionais e serem acompanhados pelos profissionais/assistentes sociais, os quais chamamos de supervisores de campo”, explica.

Diferenciais da profissão 

O Serviço Social é uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, que se denomina projeto ético político, que foi pautado em amplo debate da categoria e expressa o compromisso com a construção de uma nova ordem societária, justa, democrática, que garante de direitos universais e dos interesses da classe trabalhadora. Tal projeto, materializado por meio do Código de Ética do Assistente Social (1993), pela Lei de Regulamentação da Profissão também do mesmo ano e das Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social (1996).

Ou seja, é de fundamental importância o papel desempenhado pelas entidades organizativas acadêmico-profissional dos assistentes sociais, já que a profissão foi capaz de se reinventar, romper com a identidade conservadora, com a ética da neutralidade de sua emergência, reconstruindo seus referenciais teóricos e metodológicos, necessários à interpretação da realidade bem como a compreensão de suas múltiplas determinações, sociais, políticas, econômicas e culturais, para inserir de forma criativa e propositiva no campo profissional, além da sensibilidade e vontade políticas que movem a ação.

“Temos acompanhado nos últimos anos uma crise que se alastrou para todas as esferas da sociedade, ultrapassando a base material desta, que é a economia. Vivenciamos o retorno de 33 milhões de brasileiros à linha da extrema pobreza no último ano e esses dados são apenas umas das expressões da questão social as quais nós enfrentamos todos os dias”, destaca Érika.

Embora exista um longo caminho a percorrer, as contribuições dessa profissão deram saltos qualitativos que abrangeu a importância para outras esferas sociais. 

“Pensar no Serviço Social apenas como uma profissão que executa terminalmente as políticas sociais é nos reduzir e desconsiderar todas as contribuições que damos teórico-metodologicamente e ético-politicamente à vida em sociedade. Somos profissionais que, apesar de não sermos ciência, produzimos conhecimento todos os dias. Somos pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento da ciência e sobretudo da nossa vida em sociedade. Possuímos um projeto de sociedade que vai além dessa sociabilidade opressora, pensamos e lutamos pela superação das desigualdades sociais e sobretudo pela emancipação humana”, enfatiza a professora tutora, Érika.

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