Até a década passada, o Brasil era considerado um país jovem, entretanto a população de idosos começou a triplicar de uns tempos para cá. Segundo as últimas projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os maiores de 60 anos, que eram 19,6 milhões em 2010, irão saltar para 66,5 milhões em 2050. Com o avanço da expectativa de vida, torna-se promissora uma carreira que tem crescido cada vez mais no mercado: a Gerontologia e Bem-Estar.
Profissionais desse ramo estudam o processo de envelhecimento e pensam em estratégias para melhorar a qualidade de vida na terceira idade. O professor tutor da Universidade Tiradentes (Unit), Adelmax Pedral, conta que essa área é multidisciplinar, por isso, possui a atuação de profissionais de diversas áreas, desde advocacia até psicologia, passando por assistência social e música, entre outras. Também há demanda para pesquisa acadêmica sobre o tema.
“As áreas de concentração são: ensino, pesquisa, educação, promoção da saúde, controle e tratamento de doenças e reabilitação para promover melhorias na qualidade de vida do idoso, favorecendo o envelhecimento saudável”, explica o professor tutor.
Formação
Para atuar como gerontólogo, o profissional precisa fazer uma pós-graduação na área ou um curso tecnólogo. A Universidade Tiradentes já oferece o curso na modalidade de Educação a Distância (EAD), ministrado 100% online, onde o aluno só precisa se deslocar ao polo em que está matriculado para a realização das provas de avaliação no fim do período.
A matriz curricular é composta por disciplinas de Ciências Biológicas, Humanas e Exatas. Matérias relacionadas com Gerontologia Educacional, Nutrição, Relações Familiares e Cuidados Paliativos estão presentes na estrutura da formação.
“O curso é repleto de disciplinas que agregam a multidisciplinaridade, que trabalham a fisiologia e anatomia, além de disciplinas de cunho sociológico, psicológico voltadas para o convívio social. É uma grande curricular muito rica e extensa que exige do profissional um esforço para realmente poder lidar com o idoso da melhor forma. É uma ciência que agrega conhecimento multidisciplinares e interdisciplinares, é um curso muito rico em termos de grade curricular”, infere
Mercado de trabalho
Como a formação em Gerontologia é mais ampla, o profissional poderá trabalhar, por exemplo, em atividades dentro de casas de repouso, ou com organizações que trabalham com esse público. O profissional atuará diretamente com a educação tanto do idoso quanto da sua família, promovendo ações para a autonomia. Podendo atuar de carteira assinada em organizações de saúde, ONGs, projetos sociais, clínicas especializadas e outros, ou de forma autônoma, oferecendo serviços diversos.
No Brasil, o salário médio do profissional de Gerontologia é de R$ 2.945,70, de acordo com informações do site salario.com.br. O profissional da área pode ter mais de uma ocupação, sendo a jornada média semanal de 42 horas de trabalho.
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