O Brasil é o 13º do ranking mundial em produção científica. Essa produção é medida, principalmente, pelo número de trabalhos científicos publicados em revistas internacionais. No período de 2015 a 2020, mais de 370 mil trabalhos foram publicados, o que corresponde a 3% da produção científica mundial acumulada.
Como forma de valorizar a produção científica dos pesquisadores brasileiros, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), levando em conta as atividades desempenhadas no ensino, pesquisa e extensão. Entre os contemplados está o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos da Universidade Tiradentes (PEP/Unit), doutor Giancarlo Richard Salazar Banda.
“Este índice atesta que a qualidade e quantidade das produções científicas que produzi estão melhorando. Também significa que, a minha produção é elevada na comparação com as produções dos pesquisadores da área no país, podendo assim subir de nível”, diz o pesquisador que alcançou nível 1C.
Banda já publicou 162 artigos em periódicos internacionais e 253 trabalhos em anais de eventos científicos. E detém uma patente concedida e quatro depositadas. “Esta evolução é resultado da consolidação das linhas de pesquisa do meu grupo de pesquisas, de amadurecimento científico e de muito trabalho, tanto dos meus discentes de graduação (Iniciação Científica) e pós-graduação (mestrado e doutorado), quanto meu”, considera.
Produtividade x Qualidade
“Também posso citar a importância de fazer parte de um programa de pós-graduação consolidado e de excelência como é o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos da Unit, que é conceito 6 pela Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]”. Para o PEP, o número e nível de bolsistas de produtividade é um indicador importante na avaliação do programa, atestando a qualidade do corpo docente”, acredita o professor pesquisador.
Para ele, os acadêmicos também são beneficiados com o seu reconhecimento como pesquisador de alto nível. “Ser orientado por um pesquisador reconhecido com bolsa de produtividade garante que as pesquisas que eles estão realizando são de ponta, que se faz ciência responsável e de qualidade. Este fato motiva os discentes a serem cada dia mais produtivos, aprenderem mais e se dedicarem mais às suas pesquisas e desenvolvimento profissional e pessoal”,
“É mais do que uma satisfação, me sinto honrado de fazer parte deste seleto grupo na área de Engenharia Química. É um reconhecimento ao trabalho sério e dedicado que fazemos aqui na Unit. A universidade mantém o programa do PEP dando estabilidade ao mesmo. Este fato é importante para podermos dedicar às nossas pesquisas de maneira integral”, reforça o pesquisador.
Sobre o docente
Além de docente na Unit, ele atua como pesquisador do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), parceiro da instituição, liderando o Laboratório de Eletroquímica e Nanotecnologia juntamente com a Dra Katlin Ivon Barrios Eguiluz.
*Com dados do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
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