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Alunos do curso de Direito visitam presídio em Areia Branca

Na ocasião, 26 alunos participaram da visita técnica para participarem de atividades acadêmicas relacionadas ao tema de Execução Penal.

às 14h40
Alunos do curso de Direito
Alunos do curso de Direito
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Para conhecer a realidade carcerária do Estado de Sergipe, 26 alunos do curso de Direito da Universidade Tiradentes (Unit) visitaram a Cadeia Pública do município de Areia Branca. A ação faz parte do Projeto Reformatório Penal ligado a Coordenação de Pesquisa e Extensão e a disciplina de Direito Penal.

De acordo com o coordenador do Projeto, professor Ronaldo Marinho, a visita técnica tem como objetivo proporcionar aos discentes o contato direto com o cotidiano penitenciário, viabilizando que eles avaliem as condições reais de submissão ao encarceramento e ao mesmo tempo desmistificar o universo carcerário e a vida nas prisões. 

“Os discentes terão condições de identificar a questão da pena, do castigo, da retribuição, estabelecer através da sanção que é a segregação social. As visitas possibilitam que os alunos reconheçam as condições reais de custódia de pessoas no sistema penitenciário, ao mesmo tempo que buscamos ampliar a visão deles sobre o cárcere, pena e reintegração social. Essa vivência é a oportunidade de provocar uma reflexão sobre a política penitenciária do estado, e quais as alternativas para efetivar os direitos humanos”, explica.

A coordenação do curso de Direito contou com o apoio do Projeto Reviver, empresa terceirizada contratada pelo Estado de Sergipe para em cogestão administrar a unidade prisional. “As ações de visita técnica e discussões sobre o sistema penitenciário, proteção dos direitos humanos e acesso à justiça são praticadas pela Universidade Tiradentes por meio do Projeto Reformatório há 27 anos. E desde que assumimos a coordenação do Projeto mantivemos essa iniciativa e intensificamos as visitas nas Unidades Prisionais em dias e horários e tudo feito de acordo com a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc) que nos proporciona acesso  às unidades prisionais que são administradas pelo pelos policiais penais”, destaca.

O professor Ronaldo ressalta que como essas ações influenciam de forma prática na vida dos alunos. “Essa experiência proporciona o acesso direto às unidades prisionais para que os alunos conheçam toda a rotina de trabalho, conhecer porque é feito, como é feito, porque funciona daquela forma, quais os limites e acesso. Isso é importante para que eles tenham noção da realidade em que os presos estão inseridos. Também viabiliza que eles tenham a sensibilização com o tema, construindo espaços de resolução, porque é a partir do conhecimento dos problemas é que se torna possível a busca pelas soluções”, conclui.

Para a estudante do curso de Pós-Graduação em Perícia Criminal, a advogada Laura Lacerda de Araújo, achou a experiência bastante positiva. “Conhecemos toda unidade, tivemos acesso a todos os setores, como por exemplo o local onde o advogado conversa com o cliente, o local para a visita dos familiares, visualizamos com detalhes o interior da cela, aprendemos como é o cotidiano dos funcionários e dos internos. Também conhecemos a  estrutura e organização do presídio. Essa experiência me deixou bastante impressionada. A visita com certeza agregou bastante conhecimento, tendo em vista que irei atuar na área criminal”, afirma. 

 

 

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