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Mesa Redonda: E se o Bullying fosse com você?

Evento realizado pela coordenação do curso de Pedagogia da Unit abordou os impactos do bullying no ambiente acadêmico e sociedade. 

às 20h52
Mesa redonda sobre o bullying
Mesa redonda sobre o bullying
Mesa redonda sobre o bullying
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A coordenação da área de Humanas e Sociais Aplicadas da Universidade Tiradentes (Unit) promoveu um evento de combate ao bullying, com a temática: “E se o Bullying fosse com você?”. O objetivo da mesa-redonda é trazer diferentes abordagens sobre o tema, seus impactos e como combatê-lo.

O encontro contou com a participação de profissionais de diferentes áreas: o professor do curso de Pedagogia da Unit EAD, Anderson Teixeira, a professora do curso de Direito da Unit, Samyle Regina Oliveira e a psicóloga convidada, Camila Barreto Cavalcante. Eles trouxeram para a discussão diferentes tipos de abordagens sobre o tema, através de suas áreas de atuação.

Organizado pelo curso de Pedagogia da Unit e aberto para todos os cursos da Universidade, 85 alunos tiveram a oportunidade de participar do bate-papo e compartilhar suas experiências sobre a temática. Já que diversas situações podem ser consideradas bullying, como os apelidos ofensivos e qualquer intimidação sistemática que provoque sofrimento a alguém pode ser considerada um caso de bullying.

De acordo com o coordenador dos cursos da Área de Humanas e Sociais Aplicadas da Unit, professor Cláudio Praxedes, a escolha do tema se deu devido à intensificação dos casos de bullying dentro das instituições de ensino, seja como reflexo ou como causa. “A importância de se discutir a temática é fundamental, já que os alunos precisam estar sensibilizados e munidos de informações para serem agentes de mudança, tanto em si quanto nos outros”, explica.

De acordo com o WPensar Blog, com as devidas ferramentas, entendimento e consciência das consequências trazidas pela intimidação sistemática, é possível agir a fim de evitar os danos como lesões, destruição de patrimônio pessoal ou patrimônio da instituição, sequelas psicológicas, fobias, depressão, transtornos alimentares entre outros. Por outro lado, os agressores, se não forem devidamente acompanhados, podem desenvolver comportamentos violentos e antissociais na vida adulta. 

O professor Praxedes também ressalta a importância da colaboração de alunos e professores no combate ao bullying. “Devemos ficar atentos aos sinais para que seja possível identificar os casos de bullying, como tristeza, apatia, falta frequente, isolamento social da turma, queda no desempenho acadêmico, mudanças de hábitos sem explicações aparentes. Já para identificar possíveis agressores, devemos identificar pessoas que tentam se colocar em posição de superioridade em relação ao grupo, com tendências agressivas”, pontua.

Para entender melhor sobre a importância da temática debatida, a advogada e professora da Unit, doutora Samyle Regina, comenta sobre a importância da temática ser discutida no ambiente acadêmico. “É fundamental debater sobre essa temática porque uma sociedade que naturaliza o bullying é uma sociedade doente. É inadmissível naturalizar qualquer conduta que gere dor a outro ser humano. Se não combatermos os casos de ciberbullying, haters e bullying, em alguma medida, estaremos contribuindo com o adoecimento das pessoas (tanto de quem sofre como de quem pratica)”, conclui.

 

*Por Raquel Passos e Álvaro Ruan Fonseca (estagiário)

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