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Movimentos alimentares é tema discutido no Ciclo de Debates de Direitos Humanos 

Os estudantes do PPGD entraram na discussão sobre conhecimentos e tecnologias sociais para superação da insegurança alimentar no Brasil.

às 15h17
Ciclo de Debates de Direitos Humanos
Ciclo de Debates de Direitos Humanos
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Entre os temas debatidos no Ciclo de Debates de Direitos Humanos na América Latina do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes (PPGD Unit), os “Movimentos alimentares: conhecimentos e tecnologias sociais para superação da insegurança alimentar no Brasil” trouxe a discussão de meio e autores para a quebra do padrão usual da alimentação no país. 

A aula ministrada pela pesquisadora do Grupo food for Justice, Heidelberg Universität, Alemanha, Eryka Galindo e pelo membro da Fraternidade e aporofobia na América Latina, professor de Direitos Humanos e Fundamentais da Universidade Tiradentes, doutor Augusto César Leite de Resende, trouxe a perspectiva de acesso físico, econômico e social a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para a sociedade.

Em sua fala, a doutoranda Eryka Galindo, que é ativista e colaboradora de movimentos sociais da agricultura familiar e camponesa destaca a importância de pesquisar meios para superar a insegurança alimentar no Brasil. “O nosso desafio como pesquisadores é ir tentando entender essa trama que tem diferentes atores, diferentes formas de fazer, mas que é possível a transformação por meio de vários fatores para garantir a segurança alimentar de famílias carentes”, frisa.

“É importante abordar sobre a aparofobia que é o sentimento de ódio, aversão, desprezo ao pobre. Também falar sobre o princípio da fraternidade, que é um tema bastante estudado pelo PPGD Unit, e de que forma o princípio da fraternidade pode auxiliar no combate e na superação da aparofobia. Além disso, mostrar quais institutos podem ser aliados nessa causa”, destaca o doutor em Direito, Augusto César Leite de Resende.

A doutoranda do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra em Direitos Humanos nas Sociedades Contemporâneas e professora de extensão da Unit, Hannah Linhares, aponta que as discussões do Ciclo de Debates de Direitos Humanos na América Latina trazem a centralidade de análises sobre assuntos pertinentes para a seguridade dos direitos sociais. “São temáticas que vêm sendo desenvolvidas durante todo o ciclo trazendo sempre uma perspectiva diferenciada nesse olhar que é mais pro nosso que a formação da América Latina. Qualquer que seja o tema do seu estudo, ter esse olhar mais atento para as problemáticas acaba sendo de grande importância para enriquecer o debate e encontrar maneiras de contribuir para a formação de um espaço de debate, escuta e criação”, ressalta.

Para o mestrando em Direitos Humanos, Carlos Felipe, participar do Ciclo de Debates é um termômetro para escolher o tema de para realizar seu trabalho de pesquisa. “Quando os palestrantes vêm para sala trazer discussões acerca de temas como a insegurança alimentar, surge o interesse de pesquisar mais a fundo sobre o tema para encontrar meios de garantir que os Direitos Humanos sejam assegurados”, diz.

Na opinião do professor, Fran Spinoza, o debate amplia a visão sobre a democracia brasileira e referenciais teóricos estudados no Mestrado.

“O ciclo de Debates faz parte da formação da disciplina Democracia e Políticas Públicas de Direitos Humanos. Os alunos além  de assistir a esses debates eles escrevem pesquisas relacionadas a democracia, direitos públicos e direitos humanos. Esse foi o último debate deste ciclo. A partir dessas questões internacionais os alunos podem chegar a teses, estudos, artigos  para no final, reunirmos o conteúdo para publicar um livro com esses artigos. A publicação é uma maneira de incentivá-los em suas pesquisas”, pontua.

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