O ambiente acadêmico oferece um mundo de possibilidades para os estudantes. E a Universidade Tiradentes (Unit) sendo uma grande fomentadora da pesquisa estimula os estudantes desde o primeiro período a ingressar na Iniciação Científica (IC). Esse recurso também pode ser utilizado pelos estudantes do Projeto Inova Tiradentes.
A coordenadora de pesquisa, Dra. Adriana Karla de Lima, explica que existem diversos programas de fomento à pesquisa. “A Iniciação Científica é financiada por agências federais de fomento à pesquisa, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científica e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e estaduais, a exemplo da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do estado de Sergipe (Fapitec/SE); bem como com recursos próprios. Esses programas são o pontapé inicial para que os estudantes entrem no ambiente de pesquisa nas Universidades”, declara.
Adriana destaca como funciona a estrutura organizacional da Iniciação Científica da Unit. “Dentro do programa de Iniciação Científica da Unit, denominado de Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Unit (Probic Unit). Nele existem outros programas anexados, como por exemplo, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq). Também são contemplados o programa de bolsas vinculado a projetos de desenvolvimento tecnológico, o Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Unit (PROBITI Unit) e o Programa de Voluntário de Iniciação Científica (Provic) que é voltado para alunos que querem fazer iniciação científica de forma voluntária”, detalha.
De acordo com a coordenadora de pesquisa, a Unit disponibiliza três tipos de bolsas provenientes de recursos federais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Dentro de um programa chamado Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), bolsas também de inovação tecnológica conhecidos como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBIT), todas são vinculadas ao CNPq e bolsas que também são para o ensino médio que é o programa Programa de Iniciação Científica (Pibiq) Ensino Médio. Todos esses três tipos de bolsas do CNPq e a Universidade Tiradentes concorreu a essa chamada nacional e recebeu uma cota de bolsa a serem distribuídas para os alunos da Universidade, bem como alunos que se encontram no ensino médio em escolas públicas ou institutos federais”, destaca.
Para a pesquisadora, quanto mais cedo os alunos do Inova iniciarem na pesquisa melhor será para o seu currículo acadêmico e profissional. “Na minha opinião, o Projeto Inova vem com uma modelagem curricular diferenciada, trabalhando com a aprendizagem baseada em projeto, pesquisa e extensão. Ou seja, envolve o aluno em todos os âmbitos e isso garante um melhor aprendizado porque todo conteúdo que o aluno precisa é transformado em projetos, fomentando assim a responsabilidade, autonomia, preparação e organização que são itens que estão atrelados à pesquisa”, afirma.
Adriana salienta que o Inova trouxe uma metodologia de ensino diferenciada. “O Projeto tira o formato engessado de disciplina, tira o aluno da caixa e o estimula a entrar em um processo de projeto integrador na sua procura por conhecimento. O Inova traz aos alunos maior autonomia porque a faculdade oferece um ambiente de aprendizado, os professores dão o conteúdo, mas o aluno que tem familiaridade com determinado tema vai atrás dos seus objetivos, sejam acadêmicos ou práticos. O Inova dá essa oportunidade para que os alunos possam se especializar em algo que eles se identifiquem de verdade”, acrescenta.
Mas para participar da Iniciação Científica é preciso que o aluno tenha um professor que o oriente durante a pesquisa. “O professor orientador precisa lecionar na graduação da Unit, não é necessário que ele esteja vinculado aos Programas de Pós-Graduação (PPGs) para orientar os alunos. Mas é muito comum que os professores da graduação que fazem parte dos PPGs já tenham projetos e pesquisas grandes. Nós os chamamos de guarda-chuva, porque são vertentes de um projeto principal, nesses projetos é possível que o orientem e já visualize a inclusão de um aluno da graduação para fazer a IC com ele. De certa forma é mais comum que o professor e um aluno da iniciação científica tenham vínculos, o que facilita no momento de produção de grandes projetos”, comenta.
Iniciação Científica
A coordenadora de pesquisa destaca o trabalho realizado pelo professor dos cursos da área das Engenharias, doutor Cláudio Dariva. Ele é o responsável por orientar os alunos do Inova que irão iniciar as pesquisas. Ele conta que boa parte dos alunos que fazem parte do curso de engenharia mecânica já vão se agregar como como iniciação científica nos laboratórios do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) e Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC).
“Durante as aulas observei os alunos que tinham o perfil de pesquisadores e fui incluindo eles em alguns projetos que já estão em andamento. O aluno que passa por um processo de pesquisa desde a graduação está se preparando para ser um futuro pesquisador. Os alunos do Inova também são beneficiados ao participarem de pesquisa porque a proposta do Programa é justamente incentivar o aprendizado por meio da pesquisa”, comenta Dariva.
A Universidade Tiradentes oferece diversas atividades além da Iniciação Científica, com as monitorias, mentorias, intercâmbios, projetos de extensão e ligas acadêmicas para os alunos de forma gratuita e, e podendo concorrer a bolsas. Para mais informações acesse.
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