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Guia prático para iniciar na Mobilidade Acadêmica

A Gerência de Relações Internacionais reuniu alguns informações primárias para os estudantes que desejam participar dos programas de internacionalização

às 20h15
Imagem: Freepik
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A Mobilidade Acadêmica permite ao aluno enriquecer o currículo, aperfeiçoando-se em outro idioma e conhecer outras culturas. Tudo isso num momento muito importante que é durante a graduação. Pensando em Gerência de Relações Internacionais (GRI) elaborou um guia informativo sobre o passo a passo para participar dos Programas de Internacionalização.

O intercâmbio durante a graduação é o principal meio para conviver com pessoas de diversas partes do mundo e ainda se preparar para ganhar destaque no mercado de trabalho. De acordo com a assessora de Relações Internacionais, Stephanie Donald, os programas possuem diferentes especificidades e é preciso buscar orientações mais detalhadas. 

“Os benefícios de participar de uma Mobilidade Acadêmica são inúmeros. Por se tratar de uma oportunidade de aperfeiçoamento acadêmico pode gerar um diferencial de aprendizado e de conhecimentos que impulsionam os estudantes a compreender uma série de perspectivas culturais e acadêmicas distintas, levando a uma maior compreensão de desafios globais. Além disso, possuímos parceiros em mais de 10 países e cada programa tem sua especificidade, por isso recomendamos que o aluno tenha a iniciativa de buscar as informações necessárias para a sua mobilidade”, destaca.

O que é a Mobilidade Acadêmica e como funciona?

Stephanie explica que a mobilidade acadêmica internacional é um processo em que o estudante da Unit tem a oportunidade de estudar em uma instituição parceira estrangeira. “O estudante, por um período determinado, participa de programas, com o objetivo de proporcionar uma experiência de imersão e interação com outras culturas, idiomas e práticas educacionais. Em nossa instituição, a mobilidade acadêmica é definida através de Editais, com a prévia indicação do período para cada iniciativa proposta”, explica.

Quem pode participar?

“Os alunos da graduação presencial de uma das instituições do Grupo Tiradentes que tenham, no mínimo, 18 anos. É necessário que o candidato tenha a Média Geral Ponderada (MGP) igual ou superior a 7,00. Porém, no geral, quanto maior a sua média, maior pontuação você poderá obter nos editais disponibilizados pelo setor”, ressalta.

A partir de qual período o aluno pode participar?

“Cada edital pode apresentar pré-requisitos específicos. Mas, no geral, é necessário ter, no mínimo 20% da matriz curricular integralizada e, no máximo, 80%”, informa.

Por onde realizar a inscrição?

Por meio de formulários de inscrição disponibilizados no site do setor: https://www.grupotiradentes.com/international/.

Fatores de critério de desempate (caso haja):

No geral, os editais do setor utilizam os seguintes critérios:

a) Maior média geral ponderada;

b) Maior número de créditos cursados;

c) Discente com maior idade.

Precisa de certificado de língua? Qual é aceito?

“Depende da exigência da Instituição de Ensino Superior (IES) de destino ou dos pré-requisitos solicitados no edital. No geral, um teste de nivelamento simples, no formato do Quadro Comum Europeu (A1 – C2), é o suficiente para fins de comprovação”, salienta.

Quanto tempo o aluno pode ficar em outro país por meio da Mobilidade Acadêmica?

“As mobilidades previstas em edital podem ser de curta ou longa duração. No primeiro caso, geralmente, são de 4 a 6 semanas, já no segundo, o período é de, ao menos, um semestre letivo”, afirma.

As disciplinas cursadas nas IES do exterior serão equivalentes?

“Sim, mediante alinhamento prévio e com a validação da coordenação de curso as disciplinas cursadas durante a Mobilidade Acadêmica serão equivalentes para a grade da Unit”, salienta.

De quais programas o aluno pode participar?

Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI) – Programa institucional que abrange o maior número de cursos da instituição e promove mobilidades de longa duração (1 semestre)

Clerkship for Medical Students (Internato de Medicina em Boston) – Programa para os alunos do curso de medicina em período de internato, e que promove mobilidade de curta duração (4 semanas);

Programa Laboratório Social – Programa para alunos dos cursos de Direito e Arquitetura e Urbanismo, em fase de TCC, e que promove mobilidade de curta duração (4 semanas).

Preparativos importantes:

É comum que os estudantes fiquem apreensivos e queiram tirar dúvidas de como é estar em um país estrangeiro. “Disponibilizamos os contatos de alunos que já participaram de iniciativas de mobilidade em um local específico e também incentivamos a integração entre alunos que realizarão mobilidade em uma mesma cidade/país. É comum que os alunos que já tenham participado compartilhem experiências e ajudem os novatos. Sempre tivemos um bom networking entre os alunos que já realizaram mobilidade e os que foram recém-selecionados para um programa do tipo”, comenta.

Para realizar a mobilidade acadêmica, o aluno selecionado deverá providenciar os documentos necessários para a sua regularização de migração no país de destino, obtendo o visto de estudante, quando isso for aplicável. “Além disso, deverá providenciar documentos de viagem: passaporte, passagens aéreas, seguro saúde e/ou seguro viagem internacional, reserva de acomodação, etc”, ressalta.

Os editais de cada programa preveem uma oferta específica de bolsas, no valor de R$7.000,00, para auxiliar nos custos envolvidos na mobilidade. Mas cabe ao aluno pesquisar acomodação para o seu período no exterior. “Existem alguns sites voltados para esse tipo de hospedagem disponíveis na internet. Além disso, algumas IES de destino disponibilizam residências próprias ou parceiras, com preços mais acessíveis. Porém, essa oferta é própria de cada IES e deverá ser pesquisada em suas páginas pelo aluno. Os interessados em ter algum tipo de desconto especial para estudantes devem verificar no seu local de destino”, enfatiza.

A mesma orientação serve para a locomoção e carteirinha de estudante. “O aluno deverá pesquisar previamente a cidade em que irá realizar a sua mobilidade. Atualmente, existem diversos recursos em sites e aplicativos para esse fim, a exemplo do Google Maps. Além disso, cada cidade possui o seu sistema de transporte próprio, e para isso recomendamos sempre que o aluno realize uma pesquisa prévia para identificá-lo. As IES parceiras, no geral, disponibilizam uma carteira estudantil para que o aluno seja identificado, possa acessar o campus e demais instalações, bem como ter direito a benefícios para estudantes, no local de destino”, acentua.

O seguro saúde também é de responsabilidade do aluno. “Essa é uma documentação que deverá ser obtida pelo estudante, levando em conta o local de destino e o período no exterior. Existem alguns sites que realizam a cotação em diferentes empresas disponíveis no mercado. Além disso, algumas bandeiras de cartão de crédito disponibilizam”, destaca.

Chegando lá, o aluno deverá comparecer ao setor de Relações Internacionais da IES de destino e seguir os procedimentos indicados para matrícula e receber mais detalhes a respeito das atividades e do calendário letivo vigente apresentando os documentos previamente solicitados pelo setor.

Outra dúvida frequente é o que acontece após o retorno. A assessora ressalta que o aluno deverá solicitar o seu aproveitamento de estudos diretamente na Gerência de Relações Internacionais. É importante que os alunos apresentem documentos para que tenham as suas disciplinas, alinhadas e validadas previamente pela coordenação local, aproveitadas em seu histórico. No mais, deverá seguir os procedimentos padrão de matrícula na sua IES de origem”, pontua.

Os alunos interessados em participar dos Programas de Internacionalização podem entrar em contato com a coordenação de Relações Internacionais por meio do telefone: (79) 3218-2284.

Leia mais: Alunos estrangeiros começam a fazer mobilidade acadêmica na Unit

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