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Neurociência e aprendizado online: estratégias para potencializar o ensino a distância

Psicóloga e Professora da Universidade Tiradentes, compartilha insights para uma educação mais eficaz

às 14h09
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No atual panorama educacional, onde o Ensino a Distância (EAD) se consolida como uma modalidade em crescimento, a neurociência surge como uma valiosa aliada na busca por métodos mais eficazes de aprendizado online. 

A psicóloga e professora da Universidade Tiradentes (Unit), Catiele Reis, destaca a importância de compreender o funcionamento do cérebro para aprimorar o processo educacional remoto. “Utilizar recursos visuais como gravuras, imagens e vídeos é fundamental para captar a atenção do aluno, pois nosso cérebro processa essas informações de forma mais eficaz. Além disso, associar exemplos práticos do cotidiano ao conteúdo facilita a assimilação”, afirma.

A neurociência, com seu olhar perspicaz sobre como o cérebro humano absorve e retém informações, oferece uma oportunidade única de repensar e aprimorar as estratégias de ensino. Para Catiele, compreender esses processos é crucial para o desenvolvimento pleno do aluno.

“O desafio reside na ausência de interação presencial. Através de métodos que promovam a interação e o afeto, podemos identificar as particularidades de cada estudante e compreender como aprendem de maneira mais eficaz. Cada sala de aula virtual possui sua própria dinâmica”, destaca.

Métodos cruciais de aproximação 

Aproximar o aluno da tela de forma significativa é um dos pontos cruciais apontados pela neurociência para o sucesso do ensino online. Fóruns de discussão, e-mails personalizados e debates são ferramentas poderosas nesse sentido. 

“Incentivar a participação ativa dos alunos, oferecer suporte individualizado para aqueles que ainda não se engajaram completamente, disponibilizar tutores para esclarecer dúvidas e fornecer exemplos visuais e cotidianos são estratégias embasadas na neurociência que podem revolucionar o processo de ensino a distância”, elenca.

As implicações práticas desses insights neurocientíficos são vastas. Catiele ressalta que, ao compreender como o cérebro processa informações, os educadores podem adaptar seus métodos de ensino para serem mais alinhados com a neurologia do aprendizado. “Isso não apenas torna o ensino mais eficaz, mas também mais envolvente e satisfatório para os alunos”, acrescenta.

Além disso, a psicóloga destaca a importância de se manter atualizado sobre os avanços da neurociência educacional. “Estamos em uma era em que a pesquisa avança rapidamente. Ficar atualizado com as últimas descobertas no campo da neurociência pode oferecer aos educadores uma vantagem significativa na forma como abordam o ensino a distância”, afirma.

Catiele também enfatiza a necessidade de flexibilidade e adaptação por parte dos educadores. “Cada aluno é único, e compreender as diferentes formas de aprendizado é essencial. A neurociência nos mostra que não existe uma abordagem única que funcione para todos. É importante estar disposto a experimentar e ajustar constantemente nossas práticas de ensino”, destaca.

Em um mundo cada vez mais digital e conectado, o papel da neurociência na educação é mais relevante do que nunca. Compreender como o cérebro dos alunos processa e retém informações pode ser a chave para transformar o ensino a distância em uma experiência verdadeiramente enriquecedora e eficaz. 

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