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Alunos de Medicina participam de ação de conscientização contra ISTs e HIV

Iniciativa do curso de Medicina e da Secretaria Estadual de Saúde, em alusão ao Dia da Mulher, ofereceu testes rápidos de diagnóstico e informações sobre formas de prevenção

às 21h28
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Na tarde desta sexta-feira, 15, estudantes do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit) participaram de uma ação promovida em parceria com o Programa Estadual de IST/Aids e Hepatites Virais, da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com o nome “Ame-se, Mulher”, ela levou para o Campus Farolândia uma unidade de aplicação de testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais, além do famoso “Camisildo”, carro em formato de camisinha que promove campanhas de conscientização sobre as infecções sexualmente transmissíveis e as doenças causadas por elas. 

Além das unidades, que ficaram posicionadas na entrada do Minishopping, o trabalho envolveu ainda 40 alunos de Medicina, que atuaram em esquema de revezamento e sob a orientação do professor Almir Santana. Eles foram treinados para abordar, acolher e fazer as triagens com o público do campus, em sua maioria alunos e colaboradores. Além disso, os estudantes puderam conhecer os testes em si, o mecanismo e o processo passo-a-passo da testagem. 

De acordo com Almir, que além de professor da Unit é gerente do Programa da SES, a ideia foi aproveitar o Dia Internacional da Mulher e estimular as mulheres a fazer os exames de detecção das ISTs e, principalmente, do vírus causador da Aids. “Acontece um fato curioso: a mulher se cuida mais do que os homens, mas, com relação ao HIV, não tem feito exames. Há um mito com relação à mulher. Às vezes,  a mulher casada acha que não precisa fazer exames. Por isso, nós criamos esse projeto para estimular as mulheres a realizar os testes”, explica Almir. 

Sobre a participação dos alunos, Almir disse que o objetivo foi estimulá-los a se aprofundar no assunto e treinar a prática do atendimento humanizado. “É uma aula para eles de como abordar as pessoas, e o que eu luto aqui na Unit é por uma medicina mais humanizada. É estimular os meninos e meninas para que gostem mais ainda do que já gostam da profissão, da atividade médica. Que eles sejam bem focados em atender bem as pessoas”, diz ele, destacando a importância dessa ação para a saúde pública e para a comunidade universitária. 

“Isso tem uma repercussão muito grande na vida profissional dos estudantes. A gente quer que eles tenham um olhar para essas questões das ISTs, um olhar especial, porque é um tema que às vezes as pessoas, por causa da ligação com sexualidade. É um tema que se tem dificuldade de abordar, e aí eles vão treinar para isso”, concluiu o professor.

Uma das alunas que participaram da ação foi Summer Santana Linhares, do décimo período de Medicina, que também faz parte da Liga Acadêmica de Reprodução Humana. Ela conta que participou de outra ação recente relacionada ao vírus HIV e foi convidada para participar também da campanha na Unit. “É muito bom, porque além de a gente ajudar, aprende muito com isso. É uma coisa que a gente vai viver muito isso em postos de saúde, e que, às vezes, a gente não tem tanto contato. A gente agrega conhecimento para a gente poder ajudar os pacientes cada vez mais”, afirma ela, que pretende se especializar na área de ginecologia obstétrica. 

Já a aluna Catarina Evelyn Coutinho Carranza, do segundo período de Odontologia, foi uma das atendidas na ação, acompanhada de uma amiga. “Achei muito legal ter essa ação aqui na universidade, porque dá mais acessibilidade a ter informações sobre essa doença e se prevenir”, resumiu. 

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