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Resiliência e paixão motivam propriaense na busca por graduação em Enfermagem

Samylle Ferreira sai pela manhã da cidade ribeirinha todos os dias e retorna somente após meia noite para realização do sonho da graduação.

às 16h02
Samylle concilia rotina cansativa com estágio, estudos e liga acadêmica.
Samylle concilia rotina cansativa com estágio, estudos e liga acadêmica.
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Todos os dias, Samylle Joana Santos Ferreira viaja da cidade sergipana de Propriá até a capital, Aracaju, em busca do sonho da graduação em Enfermagem. Sua rotina inicia logo cedo: às 11h20, quando a jovem sai da cidade ribeirinha e às 13h30 chega no campus Farolândia. O estágio no Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE) é sua primeira obrigação diária e, logo em seguida, vai para a sala de aula. 

A aluna tem 20 anos e o curso não era uma das suas escolhas iniciais, mas o ato de cuidar e o desejo por salvar vidas mudaram suas prioridades entre tantas outras graduações disponíveis na área da saúde. “Sempre falei que poderia ser qualquer coisa, menos Enfermagem. Na minha visão antiga, os enfermeiros eram a classe sobrecarregada, era a mais desvalorizada e quando iniciei o curso, me apaixonei pela área, vi que não era o que eu pensava e hoje em dia tenho total ciência do quanto a Enfermagem vem evoluindo, tanto na área científica quanto docente”, declarou Samylle Ferreira.

A aluna é membro efetivo da Liga Acadêmica de Enfermagem em Oncologia (LAEO) que oferece à comunidade acadêmica aprendizado por meio da produção de trabalhos científicos. “A Liga proporciona uma compreensão mais profunda do cuidado oncológico e me prepara, enquanto estudante de enfermagem, para oferecer um suporte compassivo e empático aos pacientes com câncer. Além disso, promove a troca de conhecimentos e experiências entre nós, membros”, disse.

Como filosofia de vida, Samylle utiliza o “carpe diem” para aproveitar ao máximo as oportunidades de aprendizado, crescimento pessoal e profissional oferecidos pela instituição: “a gente nunca sabe o dia de amanhã, eu acho que existem altos e baixos e temos que aproveitar todas essas experiências”, finaliza. 

Após uma rotina intensa que contempla estágio, estudos em sala de aula e mais dedicação na Liga Acadêmica, Samylle finalmente desembarca em sua residência após meia noite para descansar, afinal, no dia seguinte, sabe que precisará seguir novamente em busca de seu sonho.

Por Douglas Fernandes (estagiário) e Raquel Passos (supervisora)

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