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Estudante mexicano compartilha experiência de intercâmbio no Brasil

Oscar Salazar, da Universidad Regiomontana, revela como a imersão cultural e acadêmica na Unit ampliou seus horizontes

às 20h12
Os estudantes Oscar Nayar e Vitória Gama
Os estudantes Oscar Nayar e Vitória Gama
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A escolha por uma vivência acadêmica internacional costuma ser movida por curiosidade, desejo de crescimento pessoal e a busca por novas perspectivas. No caso do estudante de Design Gráfico da Universidad Regiomontana, no México, Oscar Nayar Rodriguez Salazar, o destino escolhido para essa experiência foi o Brasil. Mais precisamente, ele veio para Aracaju, onde está aproveitando a oportunidade oferecida pelo Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (PROMAI) da Universidade Tiradentes (Unit). 

A curiosidade por um país latino-americano que não falasse espanhol, a diversidade cultural brasileira e o ritmo da música brasileira foram os principais motivos que levaram Oscar a escolher o Brasil como destino para seu intercâmbio. “Quando escolhi fazer intercâmbio, selecionou o país, mas não a universidade. No meu caso, minha universidade tem um convênio com a Unit, então foi ela que definiu meu destino”, explica o estudante.

Desde sua chegada, Oscar tem se dedicado tanto aos estudos quanto à imersão na cultura brasileira. “O que mais gosto é a cordialidade das pessoas, tanto dos professores quanto dos alunos. Todos são muito pacientes e sempre dispostos a ajudar em qualquer coisa”, destaca. A acessibilidade aos recursos da universidade, como a possibilidade de solicitar equipamentos para trabalhos, também o surpreendeu positivamente.

Diferenciais segundo Oscar

Para ele, o acesso às atividades esportivas e culturais dentro da Unit é um dos diferenciais da universidade em relação a outras instituições. “O esporte tem uma forte presença no Brasil, e isso me chama atenção. Participo das aulas de natação com pessoas de diferentes idades, o que acho muito interessante. Fiquei surpreso ao descobrir que posso solicitar equipamentos, como câmeras fotográficas, para realizar trabalhos. Isso é muito positivo para o meu aprendizado”, destaca. 

No âmbito acadêmico, Oscar elogia a dedicação dos professores da Unit e aprecia as interações culturais com os brasileiros e outros intercambistas. “Os professores dedicam bastante tempo às aulas, que são longas, permitindo uma abordagem mais detalhada dos temas. Isso facilita o estudo aprofundado de cada assunto. Meu objetivo com essa mobilidade acadêmica é aprender em todos os aspectos — tanto na minha área de estudos quanto em outras. Também quero compartilhar e aprender sobre diferentes culturas”, afirma.

Fora do ambiente acadêmico, Oscar tem explorado as belezas naturais e a cultura esportiva da cidade. ” Tenho explorado principalmente as praias, onde pude observar a forte presença da cultura esportiva, o que me impressionou. Além disso, sigo descobrindo mais sobre a gastronomia e o futebol, que, para mim, são formas de conhecer a história e a identidade de um país”, comenta. 

Suporte e acolhimento

A adaptação de Oscar no Brasil foi facilitada em grande parte graças à sua buddy, Vitória Gama Nicoli, também estudante de Design Gráfico na Unit. “Minha relação com minha buddy, Vitória, tem sido excelente. Sem ela, teria sido muito mais difícil me adaptar nos primeiros dias. Ela me ajuda tanto nas questões acadêmicas quanto pessoais, sempre com muita paciência e disposição”, afirma Oscar.

O contato diário entre eles possibilitou momentos culturais e sociais importantes para estreitar laços. “Já fomos a festas, aniversários, almoços, jantares, passeios e praias. Para mim, o momento mais marcante foi quando convidei Oscar e mais quatro intercambistas para jantarem na minha casa. Eu sou bastante introvertida, então é raro convidar amigos para a minha casa. Resolvi cozinhar um jantar típico japonês, diferente do que encontramos nos restaurantes, pois minha família é japonesa. Foi muito divertido, uma experiência nova e especial”, relembra Vitória.

Vitória, que já vivenciou a experiência de ser intercambista no Canadá, se sente realizada em poder ajudar outros estudantes a se adaptarem em Aracaju. “Oscar é uma pessoa muito independente. Em poucas semanas, seu português já estava bastante avançado, o que se deve às interações que ele tem tido. Creio que fui apenas um ponto de partida, uma mão amiga para dar suporte. O sucesso dele é fruto das próprias habilidades”, elenca.

A experiência de intercâmbio tem sido transformadora para ambos os estudantes. Oscar tem aprimorado seu conhecimento em Design Gráfico, aprendido um novo idioma e feito amigos para a vida toda. Já Vitória, além de ajudar um colega, tem a oportunidade de conhecer uma nova cultura e expandir seus horizontes.

“É curioso como países tão próximos podem ser tão diferentes culturalmente. As formas de falar, gírias e costumes são muito diversos. Mesmo com origens semelhantes, o choque cultural ainda é grande. Essa convivência me proporcionou um enorme aprendizado cultural. Está sendo muito interessante ver, ouvir e conhecer os diferentes pontos de vista que os intercambistas trazem de seus países”, finaliza a buddy Vitória.

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