Buscar conhecimento nunca foi tão importante quanto nos dias de hoje. Na área da saúde, essa premissa se torna ainda mais relevante, pois o impacto das novas tecnologias e descobertas científicas reflete diretamente para garantir não apenas a excelência no atendimento, mas também para que os alunos tenham acesso ao que há de mais moderno e relevante em sua formação acadêmica. Esse movimento de aprendizado permanente se traduz diretamente em impactos positivos para a sociedade, com serviços mais eficazes, acessíveis e humanos.
Foi com esse propósito que o professor Tauan Rosa, do curso de Odontologia da Universidade Tiradentes (Unit), esteve na International Dental Show (IDS), a maior feira de Odontologia do mundo, realizada a cada dois anos em Colônia, na Alemanha. Comemorando seus 100 anos de tradição, o evento é referência global em lançamentos de tecnologias voltadas à prática odontológica e à medicina. “Participar do IDS é como estar no futuro da Odontologia! O evento reúne as maiores inovações do setor, conectando ciência, tecnologia e prática clínica em um só lugar. Foi uma experiência enriquecedora e inspiradora”, comenta.
De acordo com Tauan, o IDS é considerado o epicentro da inovação odontológica, antecipando tendências e reunindo os maiores nomes da área. “A cada edição, vemos o nascimento da Odontologia do amanhã. São tecnologias de ponta, integração internacional e uma visão mais ampla sobre os rumos da profissão”, afirma.
Digitalização e inovação em destaque
A edição deste ano do IDS teve como foco principal a digitalização, com avanços significativos em áreas como manufatura assistida por computador, inteligência artificial aplicada ao diagnóstico e impressão 3D. Além disso, o aprimoramento e a aplicação de agentes bioativos em produtos odontológicos, como resinas e adesivos, também chamaram a atenção dos participantes. “A digitalização e a impressão 3D estão revolucionando a produção de próteses, alinhadores e restaurações, tornando tudo mais acessível e rápido. Já a digitalização melhora a previsibilidade dos tratamentos, reduzindo erros e retrabalho”, completa.
O IDS não apenas apresenta as últimas novidades do setor, mas também dita os rumos da prática odontológica globalmente. As tecnologias e os materiais apresentados na feira chegarão às clínicas e aos laboratórios ao redor do mundo, impactando diretamente o dia a dia dos profissionais e a qualidade dos tratamentos oferecidos aos pacientes. “As novas tecnologias tornam os tratamentos mais rápidos, precisos e personalizados. Além disso, reduzem falhas, otimizam o tempo clínico e elevam a qualidade dos procedimentos restauradores e estéticos”, elenca.
Uma das preocupações do professor é como essas inovações podem facilitar o acesso da população aos serviços odontológicos, especialmente em países como o Brasil, onde a desigualdade social ainda é um desafio. “Materiais mais acessíveis, técnicas menos invasivas e equipamentos portáteis podem levar atendimento de qualidade a regiões com menos infraestrutura, ampliando o acesso à saúde bucal. Agora é lutar pelo incentivo para conseguir colocar em prática em regiões menos assistidas por políticas públicas”, destaca o professor.
Benefícios para os alunos da Unit
A participação de Tauan no IDS trará benefícios significativos para os alunos do curso de Odontologia da Unit. O docente compartilhará o conhecimento adquirido no evento em aulas, workshops e ligas acadêmicas, preparando os futuros profissionais para o futuro da Odontologia. “Os alunos terão acesso direto ao que há de mais moderno na Odontologia, desde novos materiais até tendências clínicas. Compartilharei esse conhecimento em aulas e workshops, nas disciplinas que ministro e nas ligas acadêmicas que coordeno e oriento, preparando-os para o futuro da profissão”, garante.
Tauan também avalia que a Odontologia evoluiu imensamente nos últimos anos, impulsionada pelo aprimoramento dos materiais adesivos, pelos biomateriais, pela digitalização e pela inteligência artificial. “Nos próximos anos, veremos mais personalização nos tratamentos, maior integração de tecnologia e um foco crescente em regeneração tecidual e bioengenharia”, finaliza o docente.
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