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Conselheiro do CNE debate propostas sobre ensino híbrido

Coordenadores, professores e membros da comunidade acadêmica da Unit participaram de um encontro com um representante do CNE

às 18h28
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O conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi esteve neste dia 15, na Universidade Tiradentes (Unit), para debater assuntos voltados para a Educação a Distância (EAD). O conselheiro, que é relator das diretrizes do modelo de ensino híbrido, representa um marco na história da educação superior brasileira.

Durante a palestra, Luiz Roberto reforçou os impactos que a educação sofreu pós-pandemia, ressaltando a importância de implantar cada vez mais metodologias no ensino. “É importante aplicar como proposta às instituições a mediação tecnológica de sistema de informação e comunicação, além de possíveis maneiras de ampliar as diversidades de aprendizado, a fim de substituir a sala de aula e o conteudismo, por um currículo vinculado a competências e a uma ampla produtividade do aprendizado. E não apenas a expectativa de passar cinco ou sete horas em uma sala e depois ter que recordar o que o professor falou”, disse o conselheiro Luiz Curi.

A pandemia, de acordo com o presidente do Comitê Acadêmico do Grupo Tiradentes, Mozart Neves, mostrou que as novas tecnologias integradas ao processo de ensino e de aprendizagem vieram para ficar. “Então é importante que o professor entenda que nós não teremos uma única sala de aula, mas salas de aula do século 21 onde não só a questão do ensino deve fazer parte, mas também a maneira de como vai trabalhar o currículo e a formação das pessoas”, afirmou.

Para a gerente acadêmica da Unit EAD, Karen Sasaki, a palestra do conselheiro Luiz Curi foi um momento oportuno para evidenciar essas diretrizes e debater questões importantes acerca do ensino híbrido. “A palestra foi um profundo debate sobre o papel do professor, o papel da universidade e outras possibilidades de se alcançar a aprendizagem dos alunos. Isso reflete o nível de amadurecimento da educação brasileira mostrando que é possível por meio de uma regulamentação incluir novas tecnologias e estratégias didáticas que contribuam com toda comunidade acadêmica e científica”, ressaltou a gerente.

É preciso, portanto, integrar conhecimentos de todas as áreas, combinando metodologias, atividades, projetos e outras estratégias, para compreender os movimentos ou acontecimentos do mundo atual. “A gente sai de uma pandemia entendendo esse desafio que está por vir. A universidade tem que entender que o momento é outro, que é um público mais flexível, então é necessário compreender as necessidades do aluno e investir em novas metodologias e a Unit tem buscado a construir esse novo momento”, apontou o vice-reitor da Unit, professor Jouberto Uchôa Júnior.

“O debate foi extremamente relevante para que pudesse nos provocar e apontar saídas para solucionarmos essas questões”, finalizou.

CNE

Um dos desafios atuais do CNE é discutir as abordagens pedagógicas híbridas, na busca de novos caminhos para a reorganização das dinâmicas de ensino e aprendizagem na educação brasileira, integrando processos acadêmicos diferenciados, professores, estudantes e famílias, em tempos e espaços modificados, desiguais e variados, sempre que o interesse da aprendizagem assim o recomendar.

O CNE e as organizações de muitos países, estruturaram uma série de leis, políticas, normas e recomendações sobre as abordagens educacionais que ajudaram a orientar as ações das instituições educacionais, sobretudo com a utilização de tecnologias digitais. Passada essa fase inicial da pandemia da Covid-19, é necessário buscar as revisões conceituais e práticas do processo de ensino e aprendizagem, e estratégias de saída da crise gerada pelo fechamento dessas instituições para aulas presenciais.

Com informações do Ministério da Educação 

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