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Mapa mental para alunos do EAD: qual a importância e como criar um 

A criação de um mapa mental auxilia na potencialização da produtividade nos estudos, no trabalho e até mesmo na vida pessoal

às 13h44
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O aluno da modalidade de Educação a Distância (EAD), normalmente está acostumado a assistir vídeos e assimilar os conteúdos de maneira prática por meio das diversas ferramentas que são disponibilizadas durante a graduação. Mas, a utilização do mapa mental pode potencializar ainda mais os estudos fazendo com que o aluno memorize o conteúdo e não esqueça mais.

Os mapas mentais podem ser utilizados em diversas situações no processo de ensino-aprendizagem, e um deles é na sintetização de materiais. Com eles é possível delimitar quais são os aspectos principais de uma obra, desenvolvendo uma lógica de pensamento a partir deles. 

Em apresentações de trabalhos acadêmicos os mapas mentais podem ser grandes facilitadores para sintetizar a fala, uma dificuldade para muitas pessoas. Para aqueles mais introspectivos, é uma ajuda a mais para não se perder no conteúdo, diante do nervosismo, sem deixar de lado a espontaneidade. 

Independente do mapa mental, ele ajuda os alunos, professores e coordenadores a compreender melhor os temas a que estão se dedicando. Além de estimular o processo de memorização significativa com o objetivo de proporcionar uma gestão adequada daquelas informações, como um arquivo bem organizado.

Antes de começar a criar um mapa mental, é importante entender como funciona, pois, apesar de ter um formato livre para ser experimentado, os mapas mentais possuem algumas características. São justamente esses aspectos, próprios da ferramenta, que formam seu conceito e possibilitam seu sucesso.

As quatro de suas características centrais são: ter um tema, já que além de deixar tudo mais organizado, não faz sentido inserir um assunto dentro de outro com o qual não possua conexão; ser conciso, uma vez que o espaço é limitado. Portanto, se o objetivo é recordar os pontos principais de um tema, é necessário antes delimitar bem quais são eles; respeitar uma hierarquia porque é preciso fazer com que as informações fiquem organizadas em níveis e não possuir itens soltos para evitar uma ligação lógica com nenhum outro tópico indicado.

A construção de mapas mentais é uma tarefa fácil e existem técnicas que facilitam ainda mais a idealização, criação e leitura posterior, confira passo a passo em como criar o seu:

Estabeleça um ponto de início

Definindo um ponto de partida será mais fácil alcançar as metas da aplicação dessa ferramenta. Além disso, será possível buscar referências de mapas parecidos, o que pode aumentar a chance de sucesso nas próximas etapas de elaboração. 

Defina as ramificações

Essas ramificações precisam estar conectadas ao tema, ampliando-o. Com elas, é possível estabelecer os pontos secundários do mapa, e para ajudar a facilitar esse processo, é possível criar diferentes tipos de ramificações para diferentes assuntos. É preciso pensar em tudo o que é necessário falar quando um determinado assunto está sendo tratado.

Escolha os elementos

É importante sintetizar os elementos e evitar o excesso de informações, como textos e frases longas, além de ler o material, e entender do que se trata para escolher uma forma de representá-lo no mapa mental. A escolha dos elementos auxilia na retomada do conteúdo pelo cérebro, que irá ancorar informações diversas a uma palavra ou imagem, por exemplo.

Procure optar por um sistema de cores

Usar cores ajuda o cérebro a identificar mais rapidamente, e guardar mais facilmente, os elementos e palavras-chave referentes a cada ramificação do mapa mental. Esse tipo de ordenação gera satisfação e permite que o aluno possa criar categorias fixas, que inclusive podem ser compartilhadas entre mapas distintos. 

Enumere os itens

A ordenação de itens pode ser feita com cores, símbolos e imagens, entretanto, a numeração é sempre mais simples. Pois essa será a maneira mais fácil de deixá-lo compreensível, principalmente se o seu mapa for consultado por outras pessoas.

Avalie e repita

É preciso observar o mapa mental e notar se aquele conteúdo faz sentido sem que o aluno tenha acesso ao conteúdo base. É importante sempre voltar ao tema e objetivo e, caso o aluno sinta necessidade, é necessário que ele promova edições que acredita serem importantes. 

Com informações de Saraiva Educação 

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