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Metodologias Ativas: qual a importância e como aplicá-las no ensino

Com o uso das metodologias, o aluno desempenha o papel central do processo de aprendizagem, se tornando mais crítico, responsável, criativo e autônomo.

às 12h09
Coordenadora do Polo EAD em Vitória da Conquista/BA, Maria Pereira
Coordenadora do Polo EAD em Vitória da Conquista/BA, Maria Pereira
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O principal objetivo das metodologias ativas é fazer do aluno o protagonista da própria aprendizagem, participando ativamente de sua jornada educativa estimulando uma maior responsabilidade do estudante pela construção do próprio saber em instituições de ensino. É possível encontrar essas metodologias também na modalidade de Ensino a Distância (EAD).

A coordenadora do polo EAD da Universidade Tiradentes (Unit) em Vitória da Conquista/ BA, Maria Pereira, explica como essas metodologias são aplicadas. “As metodologias podem ser aplicadas em sala de aula diariamente levando sempre em consideração o objetivo de cada instituição/turma/aula. Pois, cada uma delas busca desenvolver uma habilidade diferente. Assim, se o desejo é promover a colaboração dos alunos na realização de uma mesma tarefa, o trabalho em equipe é uma ótima alternativa”, pontua.

Maria ainda menciona que as metodologias estimulam os alunos a construírem seus saberes, por meio de vivências de situações reais. “A utilização dessas metodologias no ensino torna a aprendizagem mais dinâmica e significativa tanto para o aluno enquanto cidadão crítico e participativo, quanto para a instituição que aumenta o engajamento entre alunos e professores. Pois, os discentes estão sendo sempre desafiados a pensar e pesquisar para poderem efetuar as tarefas propostas”, explica a coordenadora.

Além de tornar o aluno protagonista do seu próprio aprendizado, o uso dessas metodologias tem também como objetivo atrair cada vez mais a atenção dos estudantes , segundo a coordenadora. “A intenção da utilização das metodologias nas aulas é atrair os alunos por meio do dinamismo de um ambiente de aula mais flexível e interessante, com formatos diferentes do mesmo conteúdo, na finalidade de fazer com que o aluno seja o protagonista de seus saberes. Isso possibilita uma aprendizagem prazerosa e significativa”, aborda.

Alguns tipos de metodologias ativas 

Problematização da realidade: aqui se propõe a construção de conhecimento através de debates e júris, discutindo em grupo um problema. Na prática, o aluno estuda um determinado assunto antes da aula. Depois, traz suas dúvidas e dificuldades para o encontro com o professor e os colegas, debatendo sobre sua interpretação.

Gamificação: Pode-se entender como gamificação a utilização de elementos como jogos e desafios em situações de sala de aula. A metodologia é principalmente utilizada para gerar maior engajamento, motivar a ação, promover a aprendizagem ou resolver problemas de modo criativo.

Estudo do meio: Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a concretização dos estudos do meio como uma metodologia ativa exige planejamento. Afinal, um erro comum, nesse caso, é apenas reproduzir as aulas expositivas tradicionais em um local externo. Os estudos do meio podem ser aplicados mesmo nas cercanias da instituição, como na própria rua, bairro ou em comunidades próximas.

Cultura maker: além de botar a mão na massa, os projetos maker promovem uma interação construtiva entre alunos e professores. Esses dois fatores favorecem o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. As famosas soft skills. Entre as principais delas, podemos destacar a liderança e a criatividade.

Sala de aula invertida (flipped classroom): a sala de aula invertida, também chamada de flipped classroom, é uma metodologia ativa amplamente conhecida, derivada do ensino híbrido. Seu diferencial reside no uso da tecnologia – especialmente a internet, pois mistura a experiência digital e de sala de aula, potencializando o aprendizado.

Aprendizagem baseada em projetos (project based learning): A metodologia, também chamada de project-based learning (PBL), faz com que os alunos construam seus saberes de forma colaborativa, por meio da solução de desafios. Assim, o estudante precisa se esforçar para criar, explorar e testar as hipóteses a partir de sua própria vivência. Na prática, é comum o uso de recursos que vão além do livro didático.

Design thinking: trata-se de uma metodologia ativa de aprendizagem, pois coloca os envolvidos no centro do problema e os obriga a “erguer as mangas” para encontrar soluções. É uma metodologia que visa olhar para os problemas de novas maneiras, utilizando da lógica, imaginação e intuição, bem como materialização da solução por meio da prototipagem e testagem.

Seminários e discussões: normalmente, a aplicação prática é simples, com o professor propondo um tema para discussão geral, de modo que os alunos devem se posicionar em relação a ele. É uma forma de, inclusive, desenvolver o potencial argumentativo, expondo-os a diferentes pontos de vista e colocando-os em situações fora de sua zona de conforto intelectual.

Com informações do Blog Saraiva Educação

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