A educação no Brasil passou por mudanças significativas nos últimos anos, e o uso das novas tecnologias foi o fator principal desta transformação. A pandemia acelerou esse processo, mas não foi o pontapé inicial para a modernização das modalidades de ensino. Segundo uma pesquisa realizada pela D2L (empresa global parceira da Universidade Tiradentes, especializada em inovação da aprendizagem focada em plataformas de ensino inovadoras) com participação de gestores educacionais do ensino superior ao redor do mundo, as iniciativas de inovação começaram muito antes disso.
De acordo com a pesquisa, 50% dos entrevistados afirmaram ter iniciado o processo de transformação digital em suas instituições de ensino antes de 2017, enquanto apenas 12% começaram esse processo durante a pandemia. No Brasil, as estratégias começaram ainda mais cedo. Ainda segundo o levantamento, 17% dos entrevistados brasileiros planejaram uma agenda de inovação antes de 2015 e 7% começaram a implementar neste período.
Com os avanços tecnológicos em crescimento constante as novas ferramentas de aprendizagem ganham cada vez mais espaço na educação, pois oferecem soluções democráticas, que podem ser adotadas com públicos de diferentes idades e gerações e nos mais variados contextos. “Descobrimos o poder das tecnologias para a educação, sobretudo para manter a comunicação síncrona, em tempo real, que garantiram a continuidade de estudos formativos”, afirma a Gerente Acadêmica da Unit EAD, Karen Sasaki.
Além disso, essas inovações abriram inúmeras possibilidades nos processos de ensino aprendizagem. “A tecnologia permite que nossos alunos tenham acesso aos conteúdos didáticos de forma online antes do dia da aula para que o tempo do momento presencial seja mais produtivo, mais mão na massa, mais ativo. Por isso, é tão importante a formação docente para metodologias ativas”, completa Sasaki.
Aluno protagonista
Uma metodologia de ensino que valorize o protagonismo do aluno é uma forma de garantir a aprendizagem de forma ativa. Onde o aluno fala mais que o professor, que ele não tem tempo para se distrair com outros conteúdos, destacando ainda a valorização do tempo e influenciando a tomada de decisão dos alunos.
A tendência é existir modelos educacionais cada vez mais conectados, que permitam flexibilidade de tempo e espaço geográfico para seus alunos, como acontece na modalidade EAD. Assim, quem tem um dispositivo móvel e internet pode ser um aluno de um curso superior à distância. “Isso tudo levou a uma profunda reflexão sobre o papel da tecnologia, da atuação docente e da relevância das competências socioemocionais. Tudo isso precisa andar não apenas próximos, mas integrados, independentemente da modalidade de ensino (presencial ou EAD)”, ressalta Karen Sasaki.
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