Jefferson Santos é estudante do 8º período do curso de Engenharia Química na Universidade Tiradentes (Unit). Ao ingressar na graduação, teve oportunidade de ter contato com o projeto Mentoria e, por meio dele, teve a oportunidade de conhecer pela primeira vez os laboratórios do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP).
“Pude conhecer um pouco dos trabalhos que lá eram desenvolvidos e descobri a possibilidade de, ainda na graduação, poder participar de um projeto de pesquisa por meio da Iniciação Científica (IC)”, comenta o estudante.
Logo no semestre seguinte, surgiu a oportunidade de participar como voluntário em um projeto de IC orientado pela professora Dra. Cleide Soares, nos Laboratórios de Engenharia de Bioprocessos 2 (LEB2) e de Pesquisa em Alimentos (LPA). “Fui supervisionado por uma das alunas de doutorado, Milena Lisboa. Com o auxílio de Milena e da professora Cleide, dei início a esta nova fase da vida acadêmica, descobrindo os desafios que surgem à medida que se desenvolve uma pesquisa científica e pondo em prática alguns dos conhecimentos adquiridos na graduação”, enfatiza.
“Permaneci como voluntário durante os primeiros cinco meses de projeto e, posteriormente, tive a oportunidade de migrar para um bolsa PIBIC-CNPq, sob a orientação da professora Dr. Cleide Soares, trabalhando com outros pesquisadores do grupo de pesquisa, que contribuíram e contribuem significativamente para minha formação como pesquisador e engenheiro”, acrescenta.
Ao longo desses quase 4 anos de Iniciação Científica, Jefferson Santos teve a oportunidade de participar ativamente de cinco projetos de pesquisa na área de biocatálise, todos orientados pela professora Dra. Cleide Soares. “Atualmente, estou trabalhando em um estudo totalmente computacional, visando a compreensão dos mecanismos de formação de nanoflores híbridas, a partir da junção de lipases e diferentes íons metálicos, seguindo com o apoio do professor Dr. Matheus Pereira, do doutorando Milson Barbosa e sob orientação da professora Dra. Cleide Soares”, destaca.
“A IC me proporcionou adquirir conhecimentos que vão além da graduação, firmar parcerias com pesquisadores nacionais e internacionais, participar de eventos de renome, adquirir maturidade profissional para lidar com as adversidades da profissão, vencer limites pessoais e entender que fazer ciência é desafiador, mas que o resultado vale todo o esforço”, completa.
Para o acadêmico, a instituição de ensino contribuiu significativamente no processo de formação. “A universidade tem um papel significativo no meu processo de formação, tendo em vista que, além dos conhecimentos referentes às aulas da graduação, temos a possibilidade participar de diversos projetos/eventos que contribuem para nossa formação profissional, como os projetos de extensão e pesquisa e eventos como Sempesq, Semex e Citeng”, frisa.
“Desde o início do curso, o segmento acadêmico me chama muita atenção, pois a possibilidade de transmitir e gerar novos conhecimentos me motiva significativamente. Atualmente, penso em seguir para a pós-graduação direcionada a área de engenharia química/processos, talvez permanecendo no segmento da biocatálise, visando, quem sabe, a possibilidade de ingressar em um doutorado direto ao fim da graduação”, finaliza.
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