Com a pandemia do novo coronavírus, as empresas precisaram se reinventar para vencer a crise e permanecer no mercado. Com isso, os negócios buscaram a inovação para se destacar e conquistar novos clientes.
“Entendemos a inovação como algo novo, que surge como novidade. A palavra em sua origem latina innovatio, se refere a uma ideia, um objeto ou coisa que é criada fora dos padrões existentes. Nos dias de hoje, em nosso mundo globalizado, o conceito e aplicação deste termo tem muita variação, mas não foge ao sentido que é a atitude de introduzir novidades, renovar”, declara Wellington Silva, administrador, especialista em Estratégias de Marketing e Empreendedorismo, professor da Universidade Tiradentes.
“No campo empresarial, utiliza-se a palavra inovação como a exploração de novas ideias com sucesso, ou seja, busca-se o tempo todo alguma forma de inovar para aumentar o faturamento, ter acesso a novos mercados, aumentar as margens de lucro, entre outros benefícios que garantem a sobrevivência, manutenção e destaque competitivo”, acrescenta.
Para o especialista, sem a inovação, as empresas acabam estagnadas e não sobrevivem em um mercado altamente competitivo. “As empresas precisam inovar sempre. Não há como criar mais lucro sem a geração de novas receitas, isso é pura matemática, e estas só são possíveis através das inovações”, destaca.
“Entre as várias possibilidades de inovar, percebemos com muita facilidade as inovações de produto ou de processo, que são conhecidas como inovações tecnológicas. Mas ainda podemos conceber a possibilidade de inovação em novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos de fabricação, ou até mesmo, novas fontes de suprimentos”, complementa.
De acordo com o docente da Unit, é comum no mundo empresarial as pessoas confundirem inovação com processos internos de melhoria contínua. “Para que uma inovação seja caracterizada como tal, é necessário que seja novidade, fora do padrão existente e que cause um impacto significativo. Já os processos de melhoria contínua, normalmente, são adaptações de produtos ou serviços para ajustar uma rotina, e, geralmente, não são capazes de criar vantagens competitivas de longo prazo”, enfatiza.
Wellington Silva garante que os empresários que desejam se diferenciar e atrair novos clientes, precisam adotar uma postura de empreendedorismo e inovação nos negócios.
“A inovação é uma habilidade que precisa ser desenvolvida com capacitação, informação e muita criatividade. Esta é uma capacidade que exige que o profissional saia da zona de conforto, observe as necessidades e aproveite os interesses dos clientes, para criar tendências ou soluções que sejam capazes de mudar completamente a vida das pessoas”, finaliza.
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