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Aula inaugural convida alunos de Biomedicina para pesquisa e inovação

Mesa redonda com egresso e alunas que se destacaram com trabalhos de pesquisa marca a abertura dos trabalhos do semestre; amplas possibilidades de atuação foram destacadas

às 20h22
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Incentivar um mergulho mais profundo no mundo da pesquisa e da inovação. Este foi o principal foco da aula inaugural do curso de Biomedicina da Universidade Tiradentes (Unit), que iniciou oficialmente as atividades do período 2023-2. A aula aconteceu na noite desta segunda-feira, 4, no Auditório Padre Melo (Bloco D do Campus Farolândia), reunindo calouros, veteranos e professores em uma atividade de integração e conhecimento. Além da apresentação dos serviços de apoio e das oportunidades ofertadas aos alunos, o evento teve ainda uma discussão sobre a importância da pesquisa como ferramenta inovadora no campo da atuação biomédica.

O tema foi abordado em uma mesa-redonda com a participação de um egresso do curso: o pesquisador Klebson Silva Santos, que atua no Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (Nuesc) do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP). Ele partilhou um pouco da experiência que vivenciou nas áreas de pesquisa e de inovação, orientando os alunos sobre outras possibilidades de atuação da biomedicina, muito além das análises clínicas e de laboratório. 

“O biomédico está envolvido diretamente nas pesquisas, mas também pode atuar em outras áreas. Ele pode atuar com nanopartículas, avaliação de poluentes, extração de compostos,  microbiologia, aplicações contra células de câncer, contra bactérias ultra-resistentes… Podemos desenvolver essas soluções e aplicá-las para solucionar problemas de saúde pública. Existe na biomedicina um vasto campo de atuação relacionado à pesquisa e `Pa inovação”, exemplificou Klebson.

Também participaram as alunas Rayssa Costa Araújo e Carine Serafim da Cunha Silva, que recentemente tiveram projetos premiados como vencedores do Desafio Unicamp 2023, competição de modelagem de negócios e inovação promovida pela Universidade de Campinas (Unicamp). “No geral, a gente falou sobre como a iniciação científica impactou nas nossas vidas em relação ao empreendedorismo, e de que maneira isso afeta na biomedicina. A gente falou também um pouco sobre a tecnologia que foi trabalhada para um dos nossos modelos de negócio e como foi a nossa experiência”, detalham ambas. 

O professor Marcelo da Costa Mendonça, coordenador do programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial (PBI/Unit) e mediador da mesa, disse que as alunas e o egresso são exemplos de como o estudante deve aproveitar a vida acadêmica para buscar sempre a inovação na carreira e na vida. 

“Independente da área de formação, é preciso procurar ter inovação de atitude, de comportamento… E para esses alunos que estão ingressando agora, isso começa justamente no início da universidade. Então, é procurar não fazer o mais do mesmo, mas ter ideias e propostas inovadoras, uma formação diferenciada, porque o mercado de trabalho hoje está muito competitivo. Então, se você sai com aquela formação única que uma universidade lhe dá, mas sem buscar outros recursos, participar de outros ambientes e de outras discussões, fica mais difícil ingressar no mercado”, destacou Marcelo.

Para a coordenadora do curso de Biomedicina, professora Patrícia Santos Almeida, a aula inaugural foi idealizada em torno do protagonismo alcançado pelas alunas e professores do curso nos últimos dois semestres, o que inclui as conquistas no Desafio Unicamp e outros trabalhos de pesquisa de alunos que ganharam destaque na imprensa e em programas de intercâmbio. “Foi um impacto positivo muito grande, sobretudo para os calouros. Os alunos gostaram demais da temática, e nada mais justo que o tema fosse a pesquisa como uma ferramenta para a biomedicina. Afinal, todo biomédico é um pesquisador”, resumiu. 

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