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Biomedicina estimula discussão sobre ISTs

Como parte das comemorações dos 25 anos, alunos de Biomedicina promovem um seminário com tema específico

às 23h16
A participação do público num tema de interesse comum
A participação do público num tema de interesse comum
A professora Ana Paula e a idealizadora do Simpósio, acadêmica Fabiana Cristina
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Pensado por alguns alunos do curso de Biomedicina a partir da realização da Jornada promovida pela coordenação, o Simpósio Interdisciplinar de Gênero e Masculinidade ocorrido na noite da sexta-feira, 31, no auditório Padre Melo tratou de discutir o tema Gênero e Masculinidade.

“Durante a organização da Jornada os alunos se sentiram motivados para trazer à tona um tema que é bastante discutido e que tem o Biomédico como um dos profissionais que estão inseridos nesse processo”, lembra a coordenadora, professora Ana Paula Prata Silva.

Segundo revela, as infecções tratadas durante os dois dias do Simpósio destacam o HIV e a Sífilis cujas taxas de incidência vem aumentando nos últimos anos, especialmente entre os jovens. “Discutir sobre a prevenção é o que pretende a academia”, lembra a docente. Ela detalha que o papel do Biomédico não é apenas o diagnosticar e sim, de levar ao conhecimento de toda a sociedade as formas de prevenção.

Foi a partir da ideia da concludente, Fabiana Cristina Pereira de Souza Nunes em trazer para a discussão o tema Gênero e Masculinidade que a ideia do simpósio pode ser concretizada.

“Na condição de aluna, senti que o curso precisava comemorar os 25 anos não apenas durante a jornada e sim, durante todo o ano. Esse evento merecia ser realizado porque discute sobre uma área muito importante para diagnóstico”, explica a discente.

O grande desafio na opinião do médico Almir Santana e palestrante de abertura do Simpósio é tentar promover e estimular a mudança no comportamento das pessoas.

“Temos ainda um desafio no enfrentamento às ISTs porque se por um lado temos boas notícias sobre os avanços através da utilização das novas tecnologias para a prevenção, por outro lado ainda temos uma parte da população achando que não vai se infectar”, revela o médico infectologista. Ele aproveitou sua participação como palestrante no simpósio para apresentar dados epidemiológicos e as novas tecnologias (medicamentos) para prevenção do HIV.

A falta de percepção de risco aliada ao uso de bebidas alcóolicas são fatores que preponderam no aparecimento de novos casos. “É necessário ampliar a abordagem do tema através das escolas com o envolvimento das famílias esclarecendo aos filhos sobre os riscos da doença”, conclui o doutor Almir.

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