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Capes avalia programa de Biotecnologia Industrial com nota 6

A nota representa que o programa atingiu nível de excelência. O resultado vem do esforço de anos trabalhando pela ciência.

às 12h27
A doutoranda Wanessa Jeane de Santana Mota.
A doutoranda Camila Valença.
A mestranda Ana Nadja Lopes Lucas.
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O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial da Universidade Tiradentes (PBI/Unit) alcançou nota 6 na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O Sistema Nacional de Pós-Graduação considera programas com notas 6 e 7 de excelência nacional e internacional, e de referência nas suas respectivas áreas de atuação.

A nota 6 dos PPGs representa sua elevada qualidade de ensino e pesquisa, com grande inserção nacional sendo referência e sobretudo nível internacional. Demonstra a grande produção científica dos nossos docentes e capacidade de coordenar projetos de elevado valor e complexidade. Além da qualidade do ensino e colocação dos nossos egressos no mercado de trabalho. Parabenizo a direção superior e os docentes pelo excelente trabalho, e sobretudo aos discentes, fonte e inspiração para continuar no caminho da qualidade”,  assegura o coordenador da pós-graduação stricto sensu, doutor Álvaro Silva Lima.

Para o coordenador do programa, doutor Marcelo Mendonça, a nota 6 representa que o programa atingiu nível de excelência. “Na prática, isso indica a consolidação dos grupos de pesquisa formados pelos professores, com produção intelectual de qualidade e alto impacto, parcerias internacionais, captação de projetos, dentre outros critérios que são avaliados. Porém, o mais importante, é a formação qualificada dos nossos alunos. O PBI foi chancelado com a excelência da Capes, esta chancela é transferida para os nossos alunos que ingressarão no mercado de trabalho com o reconhecimento de que foram formados em uma universidade com mestrado e doutorado de alto nível”, diz. 

“Esse resultado foi alcançado por meio do empenho de docentes e discentes, com o apoio institucional, que durante quatro anos trabalharam pela ciência. Hoje, com este conceito, demonstramos que uma universidade no Nordeste tem um programa de pós-graduação de referência em sua área de atuação e produz pesquisa relevante, contribui com o conhecimento científico nacional e internacional e disponibiliza aos seus alunos uma formação compatível à diversas instituições nacionais”, garante Mendonça.

De acordo com dados da Capes, existem no Brasil 67 programas de pós-graduação em Biotecnologia no Brasil. Nos últimos 11 anos o aumento de programas nesta área foi superior a 300%, refletindo a grande relevância e demanda da formação de recursos humanos em Biotecnologia, que é estratégica para o País. “O novo resultado da avaliação ainda não foi publicado pela Capes, mas tudo indica que haverá quatro cursos com nota 6 (entre eles o PBI da Unit), ou seja, dois PPG subiram da nota 5 para 6, e quatro com nota 7”, analisa.

“Considerando os programas que não são em Rede (a exemplo do Renorbio), o PBI/Unit será o único com nota 6 nas regiões Norte, Nordeste e Sul, sendo o único na área de Biotecnologia Industrial em todo o país”, acredita o coordenador.

Experiências

A doutoranda do PBI/Unit, Camila Valença, assegura a qualidade do programa. “O programa tem mostrado um potencial enorme frente a toda a estrutura oferecida (corpo docente, laboratórios, financiamentos), que podem ser explicitamente visualizados através das produções científicas, seja no formato de artigos publicados ou patentes depositadas. Esse reconhecimento vindo de uma universidade particular e de um estado pequeno como o nosso só transparece nacionalmente esse potencial em relação a nossa contribuição no âmbito científico e acadêmico”, salienta.

“Receber o título de mestre ou doutora em um programa de pós graduação desse nível só aumenta mais ainda as possibilidades de cooperação através de parcerias entre universidades, assim como a qualidade dos conteúdos e orientações que nós como alunos recebemos, trazendo toda uma inovação para a nossa região que podem induzir a geração de novos produtos (foco do nosso programa), movimentando a economia local. Acredito que no meu caso, isso me proporcione mais oportunidades em minha carreira acadêmica”, complementa Camila.

A doutoranda Wanessa Jeane de Santana Mota, concorda que fazer parte do programa é essencial para a  sua formação profissional. “O programa de Biotecnologia Industrial da Unit me proporciona um mundo profissional. Sou aluna de doutorado do programa e estive na Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ], um dos nossos parceiros, com o objetivo de agregar conhecimento através da finalização de experimentos do meu projeto. Foi uma experiência incrível e tenho certeza que todo conhecimento adquirido através do programa fará com que eu alcance sucesso profissional”, afirma.

Para a mestranda Ana Nadja Lopes Lucas, o programa oferece uma formação integral. “Minha escolha pelo mestrado foi por uma formação completa profissional, uma experiência enriquecedora em conhecimento e desenvolvimento de pesquisa. Escolhi Biotecnologia Industrial para ter um conhecimento interdisciplinar e uma busca por aplicações modernas de processos ou produtos de forma sustentável. No meu projeto desenvolvo soluções para reaproveitamento de resíduos de grande impacto ambiental na nossa região, gerando assim produtos com valor agregado, como o bio-óleo e a busca por características desejáveis para aplicações químicas e biotecnológicas”, conclui.

 

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