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Chegou a hora de movimentar a biblioteca viva: a terra

Professor e especialista em questões ambientais pondera sobre as mudanças ocorridas no planeta em decorrência da interferência humana.

às 12h20
Marcelo Brito de Melo
Marcelo Brito de Melo
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Uma das grandes discussões de especialistas em questões ambientas está contextualizada na forma como a sociedade tem se comportado em seu habitat e o modo como esse comportamento tem repercutido inevitavelmente para a sobrevivência da espécie humana.

Questões, como efeito estufa, derretimento de geleiras, elevação de temperatura, acidentes climáticos, entre outras, têm sido recorrentes nos meios de comunicação e estampam a preocupação de quem lida com o assunto de forma mais aprofundada.

Há quem acredite que um dos fatores que ocasionou a pandemia do coronavírus pode estar relacionado à introdução de animais silvestres no seio comunitário feita pelo próprio homem.

Verdadeira ou não essa premissa, o fato é que com a presença da pandemia e a necessidade do isolamento social, tornou-se evidente uma mudança de comportamento no meio ambiente. Praias parecem mais limpas, animais surgem em lugares até então não frequentados, uma vez que o homem, como agente disseminador da poluição, permanece temporariamente em suas casas.

“Quando todos ocupam seus lugares, abre-se uma porta do meio ambiente; já os curiosos que ocupam os bancos parecem feios e fracos com outros interesses sem olhar que envenena a atmosfera com fumaça e miasmas deletérios, que provêm da decomposição”, opina o Engenheiro Agrônomo Marcelo Brito de Melo.

Docente de Botânica na Unit e M. Sc., Phytopathology, Marcelo  salienta que o aspecto o positivo da quarentena para a flora e a fauna do planeta é a diminuição da poluição, em que a grande diversidade genética deve aproveitar com a menor brisa de contaminação ambiental.  

Ele lembra que as árvores, quando liberam o pólen, aumentam a chance de que as flores femininas sejam fecundadas sem haver constrangimento. Os agentes transportadores estão mais livres para se alimentarem do açúcar e possam percorrer a longas distâncias.

Para o estudioso, a água e as flores não podem ser substituídas e usada ao bel prazer do homem.

“A terra, como sabemos, está passando por alguns desafios. Com o colapso do tempo, os seres humanos estão sendo elevados a ativar a grade da terra. Quando enfrentamos uma experiência fora do padrão, o sistema nervoso tende a se fechar; o corpo pode se tornar incapaz de processar a realidade fora do comum”, explica o docente.

Marcelo acredita que somente com a melhoria da energia planetária é que poderão ser ampliados os bloqueios mental, emocional e espiritual dos indivíduos.

“O clima encontra-se num curso que está mudando radicalmente de direção e está experimentando um empurrão acelerado no processo evolutivo”, conclui.

Para Marcelo, a forma positiva é o compartilhamento de pessoas capazes de mostrar que o planeta terra é o lar para muitos seres vivos, e que a tarefa de cada um está em influenciar o crescimento coletivo para que assim possa amadurecer nas contrapartidas futuras.

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