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Cidades Inteligentes: tecnologia a serviço do cidadão

Professora do curso de Arquitetura da Universidade Tiradentes, Clarisse de Almeida, explica que cidades inteligentes são as que usam a tecnologia de modo estratégico

às 23h12
Imagem Freepik
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Clarisse de Almeida
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Já imaginou viver em uma cidade que utiliza tecnologia, controla poluição do ar e tem planejamento urbano? Essas são características de cidades inteligentes, também chamadas de Smart Cities.

Em Aracaju, a Prefeitura tem implantado serviços digitais na tentativa de modernizar e de tornar o acesso a serviços públicos mais dinâmico. É o caso do Portal da Saúde e aplicativo “Mais Saúde Cidadão”. As plataformas, integradas ao Prontuário Eletrônico, possibilitam, através da internet, o agendamento de consultas, exames, controle de medicamento, o acompanhamento de listas de espera, entre outras opções, sem precisar que o usuário se dirija a uma Unidade Básica de Saúde.

De acordo com Clarisse de Almeida, Arquiteta e Urbanista e professora do curso de Arquitetura da Universidade Tiradentes, cidades inteligentes são as que usam a tecnologia de modo estratégico.

“Seja para melhorar a infraestrutura, otimizar a mobilidade urbana, criar soluções sustentáveis e outras melhorias necessárias para a qualidade de vida dos moradores.

Essas inovações são importantes para o futuro do planeta, porém não podem ser implementadas desassociadas de uma qualificação espacial, áreas urbanizadas e saneadas, lotes arejados, vias de circulação pavimentadas”, explica.

 

Exclusão

A professora afirma que a denominação de Cidade Inteligente abrange mais que tecnologia e que também pode ser excludente, já que o Brasil tem 40 milhões de pessoas que não usam a rede, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“As cidades inteligentes buscam outra qualificação que é de ser sustentável.Além do uso da Tecnologia de Informação,  preservam o meio ambiente, independente de seu tamanho. A cybercidade, como também são chamadas, podem ser extremamente excludentes por conta das desigualdades sociais. A população  menos favorecida  não tem acesso  a educação  digital e nem aos dispositivos  necessários  para a necessária interação”, alerta.

 

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