No início de cada ano, o cidadão tem gastos como IPVA, IPTU e material escolar. A melhor opção para muitos é o parcelamento das contas, mas neste caso, é preciso ficar de olho para que não sejam acumuladas muitas parcelas e acabar endividado. Também sempre há, claro, a opção de quitar todas as contas em parcela única. Para dar conta de tudo é essencial preparar o orçamento financeiro.
Em seu Caderno de Educação Financeira, o Banco Central do Brasil trata que “todo cidadão pode desenvolver habilidades para melhorar sua qualidade de vida e a de seus familiares, a partir de atitudes comportamentais e de conhecimentos básicos sobre gestão de finanças pessoais aplicados no seu dia a dia”.
“Dessa forma, a principal dica é preparar o orçamento familiar, que é o planejamento financeiro de como usar a renda com as despesas e gastos e os investimentos, isto em uma sequência de datas (cronograma) que deve ser mensal”, diz o vice-presidente de relações instituições do Grupo Tiradentes e economista, Saumíneo Nascimento.
Para manter as contas em dia é necessário organização. No caso dos impostos que disponibilizam o parcelamento ou cota única, o cidadão deve atentar à capacidade do pagamento dentro do orçamento. “Se a pessoa possui recursos suficientes para pagar a cota única, vale a pena, pois o desconto concedido é maior que o rendimento que seria gerado em diversas aplicações financeiras”, orienta.
“Optando pelo parcelamento, ele fará parte das suas deduções de receitas e o orçamento familiar tem que prever esta obrigatoriedade mensal, para que a pessoa não comprometa inadequadamente a renda disponível”, enfatiza Saumíneo. No entanto, para quem não possui renda suficiente para a cota única, é melhor optar pelo parcelamento e buscar pagar nas datas de vencimento, evitando dívidas por atraso.
“O ideal é buscar honrar os compromissos que são feitos, é questão de planejamento e honradez de cumprir compromisso, mas eventos inesperados ocorrem e nesta situação é importante destacar que no caso da Prefeitura Municipal de Aracaju e de outros municípios, existem diversos canais de atendimento (telefone, internet e presencial) para discutir as situações e buscar a melhor solução possível”, ressalta o economista.
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