Um hábito fundamental para estimular o consumo consciente de crianças e jovens, assim são os ensinamentos sobre educação financeira, que para muitos especialistas, quanto mais cedo foram iniciados, mais eficazes se tornam neste processo de formação de adultos conscientes sobre a administração da própria renda.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Educação Financeira nas Escolas, é expressivo o percentual de estudantes que estão inseridos em disciplinas de educação financeira, que guardam parte do que ganham para planos futuros. Esse índice, segundo o levantamento, chega a 81%.
“Diferente do que muitos pensam, a educação financeira não é um conhecimento restrito a profissionais da área, empreendedores e empresários. É um tema de grande relevância e que, quando bem utilizado, gera transformações na vida das pessoas. Desenvolver essa capacidade em crianças e adolescentes, sem dúvidas, irá formar adultos mais preparados e conscientes sobre a adequada manutenção de suas finanças”, destaca o professor Joebson Oliveira, coordenador pedagógico do curso de Administração do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco).
Além de auxiliar na formação das gerações futuras para uma gestão de equilíbrio das finanças pessoais, a educação financeira na educação básica também é importante ao despertar uma cultura empreendedora, bem como a versatilidade necessária para as adequações que os mercados formais e informais exigirão no futuro.
“A reunião desses fatos torna indiscutível a necessidade de inserir a educação financeira no programa acadêmico básico ainda nas escolas. A organização financeira proporciona a realização de objetivos diversos, independente de qual seja a renda mensal. Um dos princípios básicos é o de não gastar mais do que se recebe. Princípio que, se levado a sério, não tornaria o nosso país um dos mais endividados do mundo”, ressaltou o professor.
Asscom | Grupo Tiradentes