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Cultura sergipana é motivo de palestra na Unit


às 17h37
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Empolgação dos alunos

Empolgação dos alunos

Alunos dos cursos de Pedagogia, Geografia e Letras demonstram empolgação ao conhecer patrimônio imaterial sergipano

“Olhei a ligeireza dos cruzados dos bilros nas mãos das rendeiras, tecendo belos bicos de renda”. “Escutei a cadência alegre e os cantos dos dançantes do Reisado”. Frases como essas, que expressam os saberes e fazeres da gente sergipana foram entoadas com entusiasmo pela professora e pesquisadora do folclore sergipano Aglaé Fontes, que destacou durante palestra realizada na noite do dia 19, no Campus Centro da Unit, para alunos dos cursos de Pedagogia, Geografia e Letras.

A palestra teve como tema Patrimônio Imaterial Sergipano na Escola e significou para os participantes mais que uma exposição dos fatores que contribuem para a formação do citado patrimônio. “Para a empolgada plateia foi uma conversa repleta de cantos, contos, sabores, cores, imagens, palavreados, cantigas, brincadeiras e histórias da cultura da nossa gente, mostrando aos futuros professores a importância de conhecer e levar para a escola essa parte tão importante da identidade do sergipano” salienta a professora e coordenadora do curso de Pedagogia, Vanda Maria C. Salmeron Dantas. Segundo a docente, a riqueza da cultura sergipana deve estar presente no currículo escolar como valorização do patrimônio cultural. Desta forma, os acadêmicos tiveram a oportunidade de discutir e ampliar os conhecimentos sobre a cultura sergipana.

 

A cultura sergipana em foco

A cultura sergipana em foco

Durante a palestra, a professora Aglaé Fontes informou, esclareceu, provocou e inquietou os estudantes da disciplina Princípios do Ensino Médio e suas Modalidades, ministrada pela professora Maria Tereza Cerqueira da Graça, mostrando a responsabilidade do professor em conhecer, valorizar e preservar o rico patrimônio imaterial de Sergipe. Para a pesquisadora, a escola tem uma grande tarefa na formação da identidade do sergipano e na elevação da sua autoestima. “E isto começa na Educação Infantil até o ensino Médio quando se resgatam junto às crianças as velhas cantigas de roda, as parlendas, os brinquedos, as brincadeiras, os contos populares”, lembra a professora.

“Eu fiquei encantada com a professora Aglaé; com seu jeito de envolver a plateia, com seu conhecimento sobre as coisas do nosso povo. Sinceramente, essa palestra me deixou com vontade de conhecer mais a cultura popular sergipana e me preparar para leva-la à sala de aula!”. Declarou Maria da Conceição Nunes de Oliveira, aluna do 4º período do curso de Pedagogia.

 

“Aglaé ‘futucou’ a todos, pois, ‘futucar’, um verbo muito empregado na linguagem do sergipano, para ela é o que mais expressa à capacidade de algo mexer nas nossas consciências, nos nossos valores e certezas”, afirma a professora Vanda Salmeron.

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