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Doação de medula óssea: curso de Enfermagem realiza ação junto ao Hemose

O resultado da iniciativa superou as expectativas da organização: foram realizados mais de 265 cadastros de doadores de medula óssea junto ao Hemose.

às 18h52
Foto: Flávia Pacheco/Governo de Sergipe
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Em parceria com o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), o curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes (Unit), promoveu mais uma ação em busca de doadores de medula óssea. A iniciativa aconteceu no último dia 26, com triagem no minishopping e coleta em uma sala do bloco C. De 15h às 20h30, foram realizados mais de 265 cadastros, um resultado tão expressivo que superou a expectativa.

Com o objetivo de mobilizar a comunidade acadêmica para ações solidárias como a doação de medula óssea, a iniciativa representa um momento esclarecedor. “Pois envolve o discente, em processo formativo, em relação à importância da doação, promovendo a conscientização sobre doenças hematológicas e a relevância da solidariedade. Além de interagir com a comunidade aplicando seus conhecimentos teórico-práticos, possibilitando o aluno desenvolver habilidades interpessoais e de comunicação essenciais para a prática da Enfermagem”, pontua a coordenadora do curso de Enfermagem, professora Geisa Lima.

Para ela, essas ações não só enriquecem a formação dos estudantes, mas também contribuem para um futuro mais solidário e esclarecedor. “Esses aspectos contribuem para uma formação mais completa e humanizada, preparando os alunos para os desafios da prática profissional”, completa a coordenadora.

O mutirão foi realizado em parceria com o Hemose e o curso de Enfermagem por meio de professores e estudantes. Beatriz Silva, aluna do curso de Enfermagem, se interessou em ser doadora de medula óssea. “Meu medo maior era da agulha, porque vontade eu sempre tive. Mas vou superar e vou doar sim”, revela.

Após o preenchimento dos dados, os estudantes e colaboradores da Unit interessados em doar, seguiram para a coleta de uma pequena amostra de sangue essencial para o exame de compatibilidade.

De acordo com a professora Rosane Milet, esse exame vai identificar o tipo de medula óssea e as informações serão enviadas para o cadastro nacional vinculado ao Ministério da Saúde. “A cada busca por doadores, essas informações são cruzadas com as dos pacientes que aguardam o transplante. A compatibilidade é muito rara, ela é de uma para 100 mil quando não é do mesmo tipo sanguíneo familiar. Então a gente explica isso pro cadastrante, porque na verdade quando isso acontece, ele é um felizardo, pois vai ter a oportunidade de salvar vidas”, considera Milet.

O cadastro para doador de medula óssea pode ser realizado no Hemose, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h.

Como ser doador?

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA. 

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade – o doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade); 
  • Um documento de identificação oficial com foto;
  • Estar em bom estado geral de saúde;
  • Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.

Com informações do Redome

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