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Docente da Unit está entre os melhores cientistas do mundo na área de Farmácia

Há seis anos na Universidade Tiradentes, Patrícia Severino é professora do curso de Farmácia e docente e pesquisadora do Programa de Biotecnologia Industrial.

às 14h39
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Mesmo diante de um ano bastante desafiador em que os olhos foram voltados para a ciência e tecnologia em todo o mundo, a professora da Universidade Tiradentes e pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP, doutora Patrícia Severino, termina 2020 com uma grande conquista. A docente está entre os 100 mil melhores pesquisadores no mundo na área de Farmácia. O reconhecimento foi publicado no Journal Plos Biology, cujo banco de dados de um estudo fez a análise do ranking mundial de cientistas.

A pesquisa foi realizada por uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, liderada por John Ioannidis. Para o estudo, foram usadas citações da base de dados Scopus. Os dados presentes na publicação incluem todos os cientistas que estão entre os 100 mil melhores em todos os campos de acordo com o índice de citação composta, quando as autocitações são incluídas e/ou quando não são incluídas. O banco de dados criado pelos cientistas da Universidade de Stanford possui os principais cientistas do mundo com base em métricas de citação padronizadas, como informações sobre citações, índice H, coautoria e um indicador composto.

“Recebi a notícia com grande surpresa e alegria. Para mim, representa o reconhecimento do trabalho que desenvolvo com muito amor, dedicação, ética e responsabilidade pela comunidade científica e a sociedade. Ressalto que a ciência se faz com muitas mãos e agradeço a todos que participaram da construção dos trabalhos desenvolvidos. Além disso, esse reconhecimento é um estímulo para continuar focando no crescimento da pesquisa em nosso estado. O que aumenta a visibilidade e a responsabilidade em manter nesse patamar”, declara a professora Patrícia Severino. 

Há seis anos na Universidade Tiradentes, Patrícia Severino é professora do curso de Farmácia e docente e pesquisadora do Programa de Biotecnologia Industrial e do ITP. “A Unit e o ITP acreditaram no meu potencial com a minha primeira contratação e proporcionou o alicerce para eu colocar em prática a linha de pesquisa junto com os estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado. Aproveito para reiterar minha gratidão e confiança”, comenta. 

Farmacêutica, Patrícia fez mestrado e doutorado em Engenharia Química na área de Desenvolvimento e Processos Biotecnológicos. Durante o pós-doutoramento, ainda na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, recebeu o convite para conhecer a Unit e foi convidada para participar do quadro da instituição de ensino como professora e pesquisadora. Após alguns meses, também entrou no quadro de pesquisadores do ITP. 

“Atribuo essa conquista a uma carreira que foi construída com muito empenho e dedicação desde a graduação. A vida científica começou na iniciação científica, seguindo para o mestrado, doutorado e pós-doutorado. Realizei a construção de uma carreira interdisciplinar envolvendo Farmácia, Engenharia e Biotecnologia e acredito ter feito o diferencial.  Ainda mais nos dias de hoje que os profissionais devem desenvolver múltiplas habilidades, como learn to learn, adaptação e flexibilidade para desenvolver a carreira”, salienta a pesquisadora. 

Para Patrícia Severino, a conquista é relevante tanto para a instituição de ensino quanto para o programa de pós-graduação. “O ranking classifica na área de origem do pesquisador, o que fez eu estar em destaque na área de Farmácia e representa um excelente resultado para o curso de Farmácia da Universidade Tiradentes. Assim, tanto na graduação quanto na pós-graduação, desenvolvemos ciência de impacto, produção de conhecimento e formação de recursos humanos de qualidade. Além disso, mostra que a pesquisa está gerando impacto tanto na comunidade científica quanto na sociedade para a solução dos problemas relacionados à área da Saúde”, enfatiza. 

“Isso mostra o amadurecimento e a qualidade da ciência produzida em nosso estado. Especificamente na Unit, com a qualidade dos programas de pós-graduação oriundos da organização, o empenho, planejamento e trabalho de todos profissionais os envolvidos”, acrescenta. 

Segundo o doutor Diego Menezes, pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade Tiradentes e presidente do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP, o reconhecimento impacta positivamente na formação dos discentes da instituição de ensino. “A partir do momento que a Universidade Tiradentes propicia aos seus docentes a ampliação de mundo e contato com as tecnologias de ponta, por meio das experiências internacionais, temos, consequentemente, docentes mais atualizados e inspirando os seus alunos a ampliarem horizontes”, assegura. 

“A doutora Patrícia é uma pesquisadora jovem, porém com uma produção extremamente elevada e uma grande capacidade de articulação, colaborando com pesquisadores de diversos países. Sem dúvida, ela traz uma visão muito ampla da área de Farmácia e convida os alunos a visualizarem a oportunidade de inserções mercadológicas nas mais variadas áreas de atuação do farmacêutico. Além disso, a pesquisadora é muito atenta a questões relacionadas ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de tecnologias”, destaca. 

Patrícia Severino retornou recentemente, depois de quase um ano, dos Estados Unidos onde realizou o pós-doutorado na Escola de Medicina de Harvard. Além disso, a docente também atuou ativamente no Tiradentes Institute, centro de estudos localizado no campus da Universidade de Massachusetts – UMass Boston.

 

Sobre a docente

Com ampla experiência na área de medicamentos, nanobiomateriais e cosméticos, a professora Patrícia Severino é graduada em Farmácia, mestre e doutora pela Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Trabalha em colaboração técnico-científicas com pesquisadores de diversas instituições do país e no exterior, como Estados Unidos, Inglaterra, República Tcheca, Itália, Turquia, Índia e Portugal. A docente é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ-2).

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