O professor José Carlos Pereira é odontólogo, formado em 1976. Desde a sua formação, foram muitos desafios e conquistas. Atuou em diversas instituições de ensino, inclusive no Rio de Janeiro, e em 1996 foi convidado para integrar o corpo docente da Universidade Tiradentes. Com mais de 20 anos de sala de aula sempre procurou ultrapassar barreiras.
“Considero que sou um professor da vanguarda, mas que vivencio todas as modernidades da educação. Antes, o ensino era centralizado exclusivamente no professor, mas diante da tecnologia que temos, o aluno também mudou seu perfil. O que antigamente os estudos eram baseados em livros e na experiência do docente, atualmente são disponibilizadas informações a todo tempo, inclusive trazendo opiniões distintas de uma mesma temática”, comenta José Carlos.
“Nos tempos atuais tudo é mais rico de detalhes nas plataformas da internet. A educação evoluiu como todos nós, alunos e professores. É um processo, usam-se muito mais metodologias ativas nas aulas. É muito bom, por exemplo, conversar com nossos alunos sobre artigos que foram publicados ontem. Tudo muito dinâmico ”, acrescenta.
Mesmo diante de tantas mudanças, nas últimas semanas o professor José Carlos precisou se reinventar ainda mais. Com a pandemia do novo coronavírus e suspensão das atividades educacionais, o Grupo Tiradentes implementou o Programa de Formação Docente na Era Digital para capacitação de professores das unidades. A partir daí, as aulas passaram a ser em um formato diferenciado, totalmente online e ao vivo.
“Acredito que, nós professores, precisamos nos superar mesmo para transformar as vidas das pessoas. O conhecimento é algo muito válido e, mesmo para aqueles que não são adeptos à tecnologia e tem certas dificuldades, nada como esforço e boa vontade para ultrapassar os desafios”, declara.
“Temos apoio e suporte da instituição, além da ajuda dos colegas de trabalho. Todos são importantes neste processo para juntos passarmos por esta quarentena com mais maturidade e responsabilidade. Os desafios existem para que possamos ter cada vez mais vontade de ensinar, que é o que mais gosto. Estamos nesta vida para isto, passar o que temos de melhor a nossa humanidade.”, salienta.
“Nossos alunos merecem o melhor, tudo é uma troca de conhecimento. Claro que estamos com saudades de todos em sala de aula, por exemplo, meu cafezinho oferecido por eles. O contato humano é algo insubstituível, seremos mais fortes depois que tudo passar”, finaliza o docente.