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Doenças autoimunes precisam de cardápio específico?

Professora da Unit explica a relação entre as doenças e a elaboração de dietas nutricionais de acordo com cada paciente

às 12h10
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As doenças autoimunes são caracterizadas pela resposta do sistema imunológico contra o próprio organismo, em que há destruição de células saudáveis pelo sistema imune podendo resultar em algumas doenças como o lúpus, artrite reumatoide, anemia hemolítica e doença de Crohn. De acordo com a professora do curso de Nutrição da Universidade Tiradentes, Talita Kizzy Barbosa Barreto, algumas dessas doenças podem necessitar de um cardápio nutricional específico. 

“Em algumas doenças autoimunes podemos perceber uma melhora significativa do quadro do paciente, quando há intervenção dietética. Por exemplo, Doença de Addison e Lúpus Eritematoso são doenças que têm intervenção alimentar específica”, relata Talita. 

No mês de agosto, especificamente no dia 30, foi celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Sobre ela, Talita explica que as evidências científicas mostram que ela é uma doença complexa com etiologia multifatorial, causada pela combinação de fatores genéticos e ambientais e que, atualmente, não existe consenso de qual a dieta que poderá impedir a progressão da doença.

A professora reitera que o papel da dieta e da suplementação nutricional está sendo cada vez mais estudado a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviando a sintomatologia. “Aumentar a quantidade de gorduras poli-insaturadas (como ômega 3 e ômega 6), peixes ou suplementos pode ajudar. Também observa-se a suplementação de antioxidantes como Vitamina E e Vitamina A para auxílio no controle do processo inflamatório, mas tudo vai de acordo com a necessidade do paciente e do controle da doença. Por isso, o acompanhamento nutricional desses pacientes com um nutricionista é muito importante”.

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