Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) identificou que 60% a 80% das mulheres sofrem com ondas de calor intenso durante a menopausa. Além dos ‘calores’, alguns outros sintomas como mudanças de humor, dificuldades para dormir e redução da libido comprometem a qualidade de vida da mulher, mas podem ser minimizados com a prática de atividades físicas, cuidados com a saúde mental e alimentação equilibrada.
Esses sinais podem começar até três anos antes do período previsto para a menopausa, entre 47 e 50 anos, e algumas vezes são confundidos com outros problemas de saúde. Eles são causados pela falta do principal hormônio feminino, o estrogênio, que é produzido pelos ovários. Nesse período, o órgão vai deixando de produzir os hormônios necessários para a manutenção do sistema reprodutor feminino, desencadeando outras situações.
Tais sintomas podem ser aliviados por meio da terapia hormonal, um método eficaz, reconhecido e frequentemente aplicado nesses casos. No entanto, esse método tem efeitos colaterais: o risco de desenvolvimento de doenças como câncer de mama e endométrio, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, distúrbios hepáticos e trombose.
Como alternativa, é possível utilizar remédios naturais para minimizar os sintomas. Consumo de água, exercício físico, exposição à luz solar, ar puro e sono reparador, além de cuidado com o bem-estar mental e potencialização da fé, contribuem para uma menopausa sem maiores transtornos.
Mesmo com tudo isso em mente, é importante que mulheres nessa faixa etária mantenham o acompanhamento regular com um ginecologista.
*Com informações do Uol, Tua Saúde e Vida Natural.
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